Milton Nascimento fez na noite de ontem, em Belo Horizonte, um show em clima de encontros e despedidas. Com o Grande Teatro do Palácio das Artes lotado de fãs, o artista realizou uma das últimas apresentações da turnê em comemoração a 50 anos de carreira, festa iniciada há pouco mais de um ano e que terá nova edição na cidade hoje à noite. Com voz poderosa, andando com passos lentos no palco, ele recepcionou amigos artistas e relembrou a trilha sonora que há décadas embala as paixões, os amores, as amizades e o sentimento de mineiridade.
Quem abriu o espetáculo não foi o artista. Pouco depois do horário previsto, a banda formada por Kiko Continentino (piano), Guido Santiago (saxofone), Gastão Vilerroy (baixo) e Lincoln Cheib (bateria) já estava a postos quando o guitarrista Wilson Lopes começou a cantar os primeiros versos de Bola de meia, bola de gude, para, em seguida, a voz de Milton tomar conta do teatro sob aplausos. Daí em diante o que se ouviu foi uma viagem no tempo rumo a sucessos que a grande maioria cantarolava de cor tentando acompanhar o ídolo.
Vestido elegantemente com um terno bege, não demorou para anunciar o primeiro convidado. “Já que estão dizendo por aí que estou fazendo 50 anos de carreira, que é isso e aquilo, tem um camarada que começamos juntos que gostaria de chamar: Wagner Tiso.” Interpretaram Vera Cruz, canção de Milton e Márcio Borges, que ficou famosa na voz de Elis Regina. Quando terminou, ele repetiu outro de seus depoimentos bastante conhecidos. “Eu e o Wagner começamos tocando em boate na mesma noite. Eu com 14 e ele com 12. Quando perguntam qual foi nossa escola, respondo: foi a noite. Foi assim que resolvemos compor uma canção para quem toca na noite”, disse ele, emendando com Bailes da vida.
O show teve também um momento para celebrar a parceria com Lô Borges. “Vou chamar outro amigo tudo de bom”, anunciou para, em seguida, receber Lô. Os dois interpretaram, para alegria da plateia, um dos clássicos do movimento musical mineiro que ganhou o mundo: Clube da esquina número 2. Em seguida, outra homenagem, dessa vez ao líder do Skank. “Vamos interpretar aquela música do Samuel”, disse Lô, dando o tom para Resposta. E assim seguiu o espetáculo com uma canção conhecida após outra, até que, após um pout-pouri animado, Milton voltou ao palco para encerrar com Travessia, canção que resume a longa trajetória dele, que se tornou um dos maiores ídolos da MPB de todos os tempos.
Quem abriu o espetáculo não foi o artista. Pouco depois do horário previsto, a banda formada por Kiko Continentino (piano), Guido Santiago (saxofone), Gastão Vilerroy (baixo) e Lincoln Cheib (bateria) já estava a postos quando o guitarrista Wilson Lopes começou a cantar os primeiros versos de Bola de meia, bola de gude, para, em seguida, a voz de Milton tomar conta do teatro sob aplausos. Daí em diante o que se ouviu foi uma viagem no tempo rumo a sucessos que a grande maioria cantarolava de cor tentando acompanhar o ídolo.
Vestido elegantemente com um terno bege, não demorou para anunciar o primeiro convidado. “Já que estão dizendo por aí que estou fazendo 50 anos de carreira, que é isso e aquilo, tem um camarada que começamos juntos que gostaria de chamar: Wagner Tiso.” Interpretaram Vera Cruz, canção de Milton e Márcio Borges, que ficou famosa na voz de Elis Regina. Quando terminou, ele repetiu outro de seus depoimentos bastante conhecidos. “Eu e o Wagner começamos tocando em boate na mesma noite. Eu com 14 e ele com 12. Quando perguntam qual foi nossa escola, respondo: foi a noite. Foi assim que resolvemos compor uma canção para quem toca na noite”, disse ele, emendando com Bailes da vida.
O show teve também um momento para celebrar a parceria com Lô Borges. “Vou chamar outro amigo tudo de bom”, anunciou para, em seguida, receber Lô. Os dois interpretaram, para alegria da plateia, um dos clássicos do movimento musical mineiro que ganhou o mundo: Clube da esquina número 2. Em seguida, outra homenagem, dessa vez ao líder do Skank. “Vamos interpretar aquela música do Samuel”, disse Lô, dando o tom para Resposta. E assim seguiu o espetáculo com uma canção conhecida após outra, até que, após um pout-pouri animado, Milton voltou ao palco para encerrar com Travessia, canção que resume a longa trajetória dele, que se tornou um dos maiores ídolos da MPB de todos os tempos.