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Em carta ao governo russo, Paul McCartney pede liberdade às integrantes do Pussy Riot

Ex-Beatle compartilhou em seu site oficial trechos do documento enviado, a autoridades do governo russo

Lucas Rage

Críticas ferrenhas do regime de governo do presidente russo Vladimir Putin, as integrantes do grupo de punk rock Pussy Riot acabam de ganhar um importante aliado – Sir Paul McCartney.

Relembre passagem de Paul McCartney por BH!

Em duas cartas endereçada às autoridades russas, divulgada em seu site oficial nesta quarta-feira , 23, o ex-Beatle partiu em defesa de Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokinnikova, presas após um protesto realizado na catedral de Moscou, em 2012. No mesmo dia, Alyokhina foi impedida de comparecer à sua própria audiência de liberdade condicional, e iniciou uma greve de fome.


“Minha crença pessoal é de que o encarceramento prolongado de Maria será prejudicial a ela e à situação como um todo que, é claro, está sendo observada por pessoas de todo o mundo. Na grande tradição de ponderação pela qual o povo russo (muitos dos quais são meus amigos) é conhecido, eu acredito que a garantia deste pedido enviaria uma mensagem muito positiva a todos que acompanham este caso”, escreveu McCartney, em apoio a Maria.

“Tenho um relacionamento longo com o povo russo e, com isto em mente, faço o seguinte pedido no espírito de amizade em nome de muitos conhecidos russos que, assim como eu, acreditam no tratamento de pessoas – todas as pessoas, com compaixão e bondade”, pontou o músico na segunda carta, escrita em apoio à Nadezhda – cuja condicional foi negada em abril.