Foi uma opção um tanto incomum e que deverá interessar principalmente aos fãs. Para comemorar a primeira década de carreira (completada ano passado), o grupo pernambucano Mombojó apostou em regravações de suas próprias músicas para rechear seu quarto e novo disco, '11º aniversário' (Som Livre). Sem metais e com menos ênfase nas guitarras, revisita músicas de seus três primeiros álbuns ('Nadadenovo', 2004; 'Homem espuma', 2006; e 'Amigo do tempo', 2010).
Entretanto, o quinteto não deixou de apresentar uma canção inédita, 'Procure saber', escrita por Felipe S (voz e guitarra) e o ex-integrante Marcelo Campello. Além do vocalista, o Mombojó, que perdeu outro membro em 2007 (Rafael Barbosa, vítima de infarto), é formado por Chiquinho Moreira (teclado), Marcelo Machado (guitarra), Samuel (baixo) e Vicente Machado (bateria).
“Essas regravações sinalizam para onde foi nosso som. Não arrisco dizer para onde ele vai. Somos muito livres e uma música pode ser bem diferente da outra em um disco nosso. Ultimamente, nosso som tem ficado mais dançante e, ao mesmo tempo, inserimos partes diferentes, quebradas, nas músicas, como sempre gostamos de fazer. Nosso som mudou com o tempo, principalmente com a saída dos dois integrantes. Nunca nos prendemos a uma ideia só”, diz o baterista do grupo, Vicente.
Na opinião dele, é justamente 'Procure saber' a faixa que melhor mostra a atual estética perseguida pela banda. “Quisemos gravar usando timbres que ainda não havíamos alcançado e algumas músicas ficaram mais pesadas em nossos shows. Mudamos totalmente a roupa de outras, numa viagem bem diferente. Em 'Saborosa', por exemplo, apostamos na música eletrônica, mas tocada. Já 'Vazio momento' ficou mais soul no começo, com parte mais rock no meio”, explica o músico.
Participação
Para garantir frescor às faixas, o grupo optou também por chamar para o estúdio vários convidados, que, cada um à sua maneira, fazem parte da sua história. A começar pela banda conterrânea Nação Zumbi (na faixa 'Justamente'), que marcou presença nos três álbuns anteriores do Mombojó: o baixista Dengue tocou no primeiro, o guitarrista Lúcio Maia produziu três faixas do segundo (e o vocalista Jorge du Peixe assinou o projeto gráfico) e o baterista Pupilo produziu cinco músicos do terceiro.
Também marcam presença Igor Medeiros (produtor de 'Nadadenovo'), Cannibal (Devotos), China (e seu irmão Ximaru) e Vítor Araújo, que preenche com seu piano a faixa 'Baú', um dos pontos altos do álbum. As gravações levaram 15 dias e foram realizadas em São Paulo. A produção ficou a cargo da banda e de Rodrigo Sanches, que o quinteto conheceu como técnico de áudio de seu disco 'Homem espuma'. “Criação e arranjos ficaram na nossa mão”, esclarece Vicente.
NA ESTRADA
O Mombojó prepara turnê nacional para este ano e, simultaneamente, já pensa no próximo disco. A intenção é lançar um álbum de inéditas ano que vem. Em maio, o quinteto embarca para Portugal, onde toca dia 11, em Lisboa. A expectativa da banda é conseguir agendar outros shows pela Europa na sequência. Já a banda Del Rey (projeto paralelo com China, dedicado à música de Roberto e Erasmo Carlos) encontra-se ocupada principalmente em eventos particulares.
Entretanto, o quinteto não deixou de apresentar uma canção inédita, 'Procure saber', escrita por Felipe S (voz e guitarra) e o ex-integrante Marcelo Campello. Além do vocalista, o Mombojó, que perdeu outro membro em 2007 (Rafael Barbosa, vítima de infarto), é formado por Chiquinho Moreira (teclado), Marcelo Machado (guitarra), Samuel (baixo) e Vicente Machado (bateria).
“Essas regravações sinalizam para onde foi nosso som. Não arrisco dizer para onde ele vai. Somos muito livres e uma música pode ser bem diferente da outra em um disco nosso. Ultimamente, nosso som tem ficado mais dançante e, ao mesmo tempo, inserimos partes diferentes, quebradas, nas músicas, como sempre gostamos de fazer. Nosso som mudou com o tempo, principalmente com a saída dos dois integrantes. Nunca nos prendemos a uma ideia só”, diz o baterista do grupo, Vicente.
Na opinião dele, é justamente 'Procure saber' a faixa que melhor mostra a atual estética perseguida pela banda. “Quisemos gravar usando timbres que ainda não havíamos alcançado e algumas músicas ficaram mais pesadas em nossos shows. Mudamos totalmente a roupa de outras, numa viagem bem diferente. Em 'Saborosa', por exemplo, apostamos na música eletrônica, mas tocada. Já 'Vazio momento' ficou mais soul no começo, com parte mais rock no meio”, explica o músico.
Participação
Para garantir frescor às faixas, o grupo optou também por chamar para o estúdio vários convidados, que, cada um à sua maneira, fazem parte da sua história. A começar pela banda conterrânea Nação Zumbi (na faixa 'Justamente'), que marcou presença nos três álbuns anteriores do Mombojó: o baixista Dengue tocou no primeiro, o guitarrista Lúcio Maia produziu três faixas do segundo (e o vocalista Jorge du Peixe assinou o projeto gráfico) e o baterista Pupilo produziu cinco músicos do terceiro.
Também marcam presença Igor Medeiros (produtor de 'Nadadenovo'), Cannibal (Devotos), China (e seu irmão Ximaru) e Vítor Araújo, que preenche com seu piano a faixa 'Baú', um dos pontos altos do álbum. As gravações levaram 15 dias e foram realizadas em São Paulo. A produção ficou a cargo da banda e de Rodrigo Sanches, que o quinteto conheceu como técnico de áudio de seu disco 'Homem espuma'. “Criação e arranjos ficaram na nossa mão”, esclarece Vicente.
NA ESTRADA
O Mombojó prepara turnê nacional para este ano e, simultaneamente, já pensa no próximo disco. A intenção é lançar um álbum de inéditas ano que vem. Em maio, o quinteto embarca para Portugal, onde toca dia 11, em Lisboa. A expectativa da banda é conseguir agendar outros shows pela Europa na sequência. Já a banda Del Rey (projeto paralelo com China, dedicado à música de Roberto e Erasmo Carlos) encontra-se ocupada principalmente em eventos particulares.