De olho na renovação constante do samba carioca, aos 44 anos Marcelinho Moreira lança o segundo disco solo, 'Fé no batuque', da Sony Music, exibindo talento além da percussão por meio da qual se aproximou e tocou com mestres como Martinho da Vila, Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz, entre outros. Botafoguense e “devoto” da Vila Isabel de coração, criado na Zona Norte (Vila da Pena), o percussionista, cantor e compositor acabaria encontrando no Cacique de Ramos o terreno ideal para desenvolver a sua criação, ao lado de nomes como Arlindo Cruz , grupo Fundo de Quintal e tantos outros.
“O Cacique é o nosso palácio. Foi o último ponto de encontro responsável pela renovação do samba carioca”, reconhece Marcelinho, admitindo que a tão propalada Lapa acabou dando origem a um movimento de bares e casas de shows em que o samba de raiz fez escola. “Adoro e respeito o samba de 1930, de 1950, só que tenho coisas para mostrar”, reivindica o sambista, lembrando que Fred Camacho, Ana Costa e João Martins, entre outros, vêm sendo responsáveis pela renovação do gênero em praias cariocas, enquanto mestres como Monarco e muitos outros continuam em plena atividade, independentemente de idade.
Segundo Marcelinho, quem o estimulou a compor foi mestre Ratinho, parceiro de Monarco que também acabou se mudando para a Vila da Penha. A carreira propriamente dita, no entanto, começou graças a Ubirany, o irmão de Bira Presidente e Sereno, com os quais criou o fenômeno Fundo de Quintal. “Ubirany me indicou para tocar repique de mão com Beth Carvalho, aos 16 anos”, recorda o sambista, que, dali em diante, iria tocar com Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Mart’Nália, Zé Renato, Maria Rita e Ivan Lins, entre outros, dando-se ao luxo de estrear carreira solo, em 2006, sob a produção de Martinho. Foi quando gravou o disco 'Marcelinho pão e vinho'.
Agora ele volta a se encontrar com o padrinho, com o qual gravou 'Samba sem letra', da parceria dos dois com Fred Camacho. Participações aliás não faltam a 'Fé no batuque', na qual também marcam presença Seu Jorge ('Provar teu mel', da parceria de Marcelinho com Arlindo Cruz), o próprio Arlindo Cruz ('Pra bom enté meia pala bá', de Lenine com Arlindo) e Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Regina Casé e Hélio De La Peña ('Nosso amor é preto e branco', de Claudio Jorge com Marcelinho).
Puxado pela faixa 'Faço fé no amor da gente', da parceria de Marcelinho com Fred Camacho e Rogê, o novo disco do sambista carioca terá lançamento oficial no Rio, em 9 de abril, com show no Teatro Rival. Antes da carreira solo em si, ele ajudou a criar o grupo Toque de Prima, ao lado do também percussionista Ovídio Brito (1945-2010), que prossegue hoje sem os dois. Dono de talento nato, Marcelinho é apontado como uma das mais promissoras revelações do samba contemporâneo.
“O Cacique é o nosso palácio. Foi o último ponto de encontro responsável pela renovação do samba carioca”, reconhece Marcelinho, admitindo que a tão propalada Lapa acabou dando origem a um movimento de bares e casas de shows em que o samba de raiz fez escola. “Adoro e respeito o samba de 1930, de 1950, só que tenho coisas para mostrar”, reivindica o sambista, lembrando que Fred Camacho, Ana Costa e João Martins, entre outros, vêm sendo responsáveis pela renovação do gênero em praias cariocas, enquanto mestres como Monarco e muitos outros continuam em plena atividade, independentemente de idade.
Segundo Marcelinho, quem o estimulou a compor foi mestre Ratinho, parceiro de Monarco que também acabou se mudando para a Vila da Penha. A carreira propriamente dita, no entanto, começou graças a Ubirany, o irmão de Bira Presidente e Sereno, com os quais criou o fenômeno Fundo de Quintal. “Ubirany me indicou para tocar repique de mão com Beth Carvalho, aos 16 anos”, recorda o sambista, que, dali em diante, iria tocar com Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Mart’Nália, Zé Renato, Maria Rita e Ivan Lins, entre outros, dando-se ao luxo de estrear carreira solo, em 2006, sob a produção de Martinho. Foi quando gravou o disco 'Marcelinho pão e vinho'.
Agora ele volta a se encontrar com o padrinho, com o qual gravou 'Samba sem letra', da parceria dos dois com Fred Camacho. Participações aliás não faltam a 'Fé no batuque', na qual também marcam presença Seu Jorge ('Provar teu mel', da parceria de Marcelinho com Arlindo Cruz), o próprio Arlindo Cruz ('Pra bom enté meia pala bá', de Lenine com Arlindo) e Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Regina Casé e Hélio De La Peña ('Nosso amor é preto e branco', de Claudio Jorge com Marcelinho).
Puxado pela faixa 'Faço fé no amor da gente', da parceria de Marcelinho com Fred Camacho e Rogê, o novo disco do sambista carioca terá lançamento oficial no Rio, em 9 de abril, com show no Teatro Rival. Antes da carreira solo em si, ele ajudou a criar o grupo Toque de Prima, ao lado do também percussionista Ovídio Brito (1945-2010), que prossegue hoje sem os dois. Dono de talento nato, Marcelinho é apontado como uma das mais promissoras revelações do samba contemporâneo.