O músico e compositor argentino Fito Páez parece viver até hoje sob os holofotes do sucesso que alavancou sua carreira em 1992. Ele havia acabado de lançar o álbum 'El amor después del amor', vinha de uma trajetória em ascensão, mas ele nem poderia imaginar o que estava prestes a ocorrer: pouco depois de o disco chegar às lojas, as vendas estouraram, chegando à marca de 1,1 milhão de cópias comercializadas, levou multidões a seus shows em nove países e continua no topo da lista dos mais vendidos do rock argentino. Nunca se viu nada igual. Para comemorar o feito, o artista acaba de lançar um kit com CD e DVD, com aquelas canções antológicas.
Tudo isso se deu devido a uma conjunção de fatores, mas até para os mais saudosistas o revival não traz nem de longe o mesmo peso. Em resumo, o novo trabalho chega com as canções do disco original e na mesma ordem. Os fãs, como mostram as imagens do DVD, não dão sossego para Fito Páez cantar. Aos berros, eles o interrompem o tempo todo, interpretando de forma desafinada os velhos hits. Se de um lado isso prejudica a qualidade sonora, jogando para baixo a iniciativa, de outro o vídeo demonstra a animação da plateia, comprovando que o esforço para fazer o registro valeu a pena.
Gravado durante show que comemorava os 20 anos do lançamento do álbum original, o novo CD traz 14 faixas ao vivo. Já o DVD vem com duas faixas bônus e outros extras. O vídeo é o melhor do projeto, pois revela um artista maduro, seguro de si, do repertório que construiu ao longo da carreira e um momento de merecida celebração. O show reúne, por exemplo, a música que dá nome ao trabalho, além de 'Un vestido y un amor', 'Pétalo de sal', 'Dos días em la vida' e 'Detrás del muro de los lamentos' e, nos extras, 'Mariposa tecknicolor' e 'Ciudad de pobres corazones', que interpretou com Charly Garcia.
Com mais de 3,5 milhões de discos vendidos ao longo da carreira e seis Grammy latinos, Fito Páez é dos poucos da América Latina que conseguiram entrar no disputado mercado fonográfico brasileiro — mesmo que de forma tímida. Sempre que pode, ele tenta avançar mais um pouco. No mais recente disco de inéditas, 'Canciones para aliens', contou por exemplo com a participação de Chico Buarque, e recebeu boas críticas. Sem pressa, Fito Páez, que nasceu em Rosário, em março de 1963, segue caminhando por outras terras. E ao seu lado vai se formando uma multidão de seguidores.
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Gravado durante show que comemorava os 20 anos do lançamento do álbum original, o novo CD traz 14 faixas ao vivo. Já o DVD vem com duas faixas bônus e outros extras. O vídeo é o melhor do projeto, pois revela um artista maduro, seguro de si, do repertório que construiu ao longo da carreira e um momento de merecida celebração. O show reúne, por exemplo, a música que dá nome ao trabalho, além de 'Un vestido y un amor', 'Pétalo de sal', 'Dos días em la vida' e 'Detrás del muro de los lamentos' e, nos extras, 'Mariposa tecknicolor' e 'Ciudad de pobres corazones', que interpretou com Charly Garcia.
Com mais de 3,5 milhões de discos vendidos ao longo da carreira e seis Grammy latinos, Fito Páez é dos poucos da América Latina que conseguiram entrar no disputado mercado fonográfico brasileiro — mesmo que de forma tímida. Sempre que pode, ele tenta avançar mais um pouco. No mais recente disco de inéditas, 'Canciones para aliens', contou por exemplo com a participação de Chico Buarque, e recebeu boas críticas. Sem pressa, Fito Páez, que nasceu em Rosário, em março de 1963, segue caminhando por outras terras. E ao seu lado vai se formando uma multidão de seguidores.