Andrea Bocelli lembra atentado ao World Trade Center em concerto

Tenor emocionou 60 mil pessoas em Nova York, ao lado de convidados como Tony Bennet e David Foster

por Otacilio Lage 24/02/2012 10:15

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Shannon Stapleton/Reuters - 15/9/11
Clássicos americanos, como New York, New York, integraram o repertório do show de Andrea Bocelli no Central Park (foto: Shannon Stapleton/Reuters - 15/9/11)
 
A imagem aérea do Central Park, em Nova York, mostra a grandeza do cenário na noite de 15 de setembro do ano passado. A multidão de 60 mil pessoas aguardava a apresentação gratuita do aclamado tenor italiano Andrea Bocelli. O concerto foi presente para a cidade, que há 10 anos vivera a tragédia dos atentados às Torres Gêmeas do World Trade Center.
O que ocorreu naquela noite fria e úmida ficou marcado na memória do cantor. “A maioria de minhas performances importantes ocorreu aqui em Nova York”, disse ele.
O show que deu origem ao DVD Concerto – Uma noite no Central Park (Universal) reúne repertório que agrada aos fãs de todas as idades, mas algumas músicas arrancaram aplausos especialmente de quem já passou dos 50 anos.
Naquela memorável noite, Bocelli mostrou cinco novas canções, além de clássicos de seu repertório. Destacaram-se a dinâmica interpretação de Amazing grace, a icônica New York, New York (com Tony Bennett), a versão cheia de balanço de More (com Chris Botti e David Foster), Volare (novamente com Foster) e On your love (Once upon a time in the west).
Em BH
Menos de dois meses depois de se apresentar em Nova York, Andrea Bocelli cantou em Belo Horizonte. Em novembro, ele foi a estrela de concorrido show, também gratuito, na Praça da Estação. Para quem viu Bocelli ao vivo, o DVD é uma oportunidade de reencontrá-lo em palco ímpar, sob invejável produção, em imagens sob medida para a TV de alta definição.
 
Popular e erudito
O italiano Andrea Bocelli, de 52 anos, nasceu em Latijico, na região da Toscana. Cresceu na fazenda da família, a 40 quilômetros de Pisa. Desde que nasceu, enfrentou progressiva perda de visão causada pelo glaucoma. Aos 6 anos, começou as aulas de piano, passando para flauta, saxofone, trompete, harpa, violão e bateria. Aos 12, num jogo de futebol, foi atingido na cabeça e perdeu definitivamente a visão. O livro autobiográfico A música do silêncio (1999) conta a trajetória do astro italiano. Vencedor de cinco Brit Awards e três Grammy, ele gravou quatro óperas completas (La bohème, Il trovatore, Werther e Tosca), além de vários álbuns com repertórios erudito e popular. O artista vendeu 70 milhões de discos.
 
Assista à performance de New York, New York, com participação de Tony Bennett:


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