Pois depois desse passo inicial, Moore lança neste mês seu primeiro EP, com seis faixas. Em outubro, o trabalho será disponibilizado para venda digital nos sites do iMusica e Yahoo Musica. Até o final do ano deve chegar ao iTunes, Amazon e às quatro operadoras de telefonia móvel. Ele ainda uma página de artista no Facebook com detalhes de La maquina de fazer music (sim, o nome do disco mistura três idiomas) na página www.facebook.com/rogermoorelive.
“Depois que a história com o Décio acabou, passei a me apresentar com o VJ Tatu Guerra. E como o trabalho engrenou, inseri o Roger Dee (outro veterano da noite de BH) que vem usando uma interface em que faz scratches usando vinil usando qualquer som que ele tenha no laptop”, conta Moore. Diante disso, é claro que esses lives acabaram contribuição para a produção autoral dele.
Primeira faixa do EP que vai ganhar clipe (com assinatura de Guerra, traz cenas do Quarteirão do Soul) é Pode chegar. “Chamei o Renegado para o estúdio, que gravou várias frases. O Roger Dee fez diferentes scratches usando a tal interface, o que deixou a faixa bem interessante”, comenta o produtor. Pode chegar ainda contou com a participação de Paulinho, Vinicius e Pedro, que fazem o naipe de metais do Skank.
Funkalicius conta com a participação de Ronaldo Gino nas guitarras. Outro rapper de BH, Shabê, participou de Conteúdo e, em Berimbálica, Tatu Guerra apareceu tocando berimbau. “Essas participações acabaram dando um toque mais orgânico ao disco”, acrescenta Roger Moore.
CIRCUITO UNIVERSITÁRIO
Roger Moore é um dos convidados para a festa de encerramento do Circuito Universitário de Cultura Eletrônica. Hoje, a partir das 19h, no câmpus Buritis, Rua José Cláudio Resende, 80, haverá apresentação dos lives dele (ao lado de Roger Dee e do VJ Tatu Guerra), além do coletivo paulistano Embolex e de Yubaba.