Alvo de críticas nas redes sociais após recente entrevista para a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Fernanda Gentil se defendeu nesta segunda-feira. A apresentadora do "Se Joga" postou um textão no Instagram e disse ter ficado assustada, além de reclamar da edição da publicação.
"Aí ainda agora li que eu "falei" sobre respeito à homofobia e ao racismo. No mínimo, me confundiu muito. E me deixou assustada. Mas vi que assustou muita gente também, então me aliviou; sinal de que concordamos sobre coisas importantes, e discordamos de outras fundamentais. Pensamos e discordamos de outras fundamentais. Pensamos parecido sobre muitos conceitos. E temos vários absurdos em comum", disse a apresentadora, no texto no Instagram.
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No Instagram, Fernanda Gentil ainda prometeu um encontro "olho no olho" com seus seguidores. "Sobre (não!!!!) respeitar. E ainda sobre isso, queria falar com vocês olho no olho. Vamos? Bora encontrar 23:15h aqui ao vivo? Espero vocês", escreveu.
No Instagram, Fernanda Gentil ainda prometeu um encontro "olho no olho" com seus seguidores. "Sobre (não!!!!) respeitar. E ainda sobre isso, queria falar com vocês olho no olho. Vamos? Bora encontrar 23:15h aqui ao vivo? Espero vocês", escreveu.
A entrevista
Na entrevista à Folha de S.Paulo, Fernanda Gentil afirmou: "Respeito quem acha um crime ter o beijo gay. Agora, não vai bater em quem beija, entendeu? quem infelizmente é racista. Agora, vai discriminar, bater, matar porque é de outra cor? Aí não", disse. Ela também disse: "Não torço para ter um filho gay, porque o Brasil não é um ambiente 100% seguro".
As declarações renderam inúmeras opiniões e críticas: "Racismo não é opinião. Racismo é crime. Que desserviço, Fernanda Gentil", disse um internauta.
"O problema da entrevista não é nem esse título tendencioso da matéria mas sim ela dizer que respeita todas as opiniões "inclusive de quem infelizmente é racista" logo depois vem dizer que seu partido é o brasil PUTZ FERNANDA ESPERAVA MAIS DE VOCÊ", escreveu outro.
Na entrevista, a jornalista também disse não gostar de bandeiras."Acho, de novo, que tem que ter a naturalidade das coisas. Eu também não vou botar meu filho de rosa só pra mostrar que eu sou 'modernosa' e que eu estou nessa bandeira. Não vou botar um filme gay pra ele ver e dizer: 'Olha aqui, ó'. Ele vai vestir porque gosta. Vai amar alguém porque ama, porque tem uma essência parecida. Depois, por fora, ele vai ver qual é a dele, se é a mulher ou se é o homem", defende.