Paolla Olliveira congela óvulos: 'Relógio ainda não despertou para filhos'

Atriz de 37 anos disse em entrevista a revista que tomou a decisão após recomendação médica

Correio Braziliense 02/08/2019 10:40
Luis Nova/Esp. CB/D.A Press
(foto: Luis Nova/Esp. CB/D.A Press)

Aproximando-se dos 40 anos, Paolla Oliveira revelou que decidiu congelar os óvulos para não perder a chance de, um dia, gestar um filho. "Mexeu com o emocional ver que o envelhecimento do corpo não é só ruga no rosto, e sim comparar as taxas dos exames. É clichê dizer isso, mas me olhei de dentro para fora, o tempo passou, por isso aceitei fazer tudo que fiz", disse a atriz, de 37 anos, em entrevista à revista Harper's Bazaar.

Solteira, Paolla não pensa em ter filhos no momento e está focada na carreira. Ela agora está no ar com a personagem Vivi Guedes, na novela A Dona do Pedaço, da Rede Globo. O congelamento de óvulos foi conselho de uma médica, disse. "Nunca entendi o que era o relógio biológico para mim. Esse relógio ainda não despertou para filhos, mas, sim, para meu corpo, e a médica disse que era a hora de fazer o procedimento", completou.

Congelamento de óvulos

Com nome técnico de criopreservação de oócitos, o congelamento de óvulos costuma ser recomendado para mulheres a partir de 35 anos que desejam adiar por mais algum tempo a maternidade. O método não deixa os óvulos envelhecerem e preserva, assim, a fertilidade feminina. O procedimento é um dos métodos de reprodução tardia mais procurados entre as mulheres que desejam ter filhos após os 40 anos.

A paciente que opta pelo congelamento deve se submeter ao estímulo ovariano controlado e passar por uma punção ovariana — extração dos óvulos no interior dos folículos. A solução se torna necessária porque a reserva ovariana é limitada. Os óvulos já estão prontos antes mesmo do nascimento. A partir daí, a redução é progressiva.

Após a menarca — primeira menstruação —, o organismo da mulher gasta cerca de 1.000 óvulos por mês, havendo uma diminuição importante, tanto na quantidade quanto na qualidade, após os 35 anos, quando o potencial reprodutivo começa a cair.

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