Dezenas de pais ricos, incluindo duas atrizes de Hollywood, foram indiciados na terça-feira (12) por um esquema de pagamento de propinas milionárias para que seus filhos entrassem em universidades de prestígio nos Estados Unidos.
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O esquema, de âmbito nacional, “facilitou trapaças nos exames de admissão universitária e na admissão de estudantes em universidades de elite como supostos atletas”.
Treinadores esportivos de Yale, Stanford, da Universidade do Sul da Califórnia (USC), da Universidade do Texas e Georgetown também estão envolvidos no escândalo, por aceitar estudantes em suas equipes mediante pagamento de suborno e não com base no mérito esportivo, acrescentou a procuradoria em uma declaração.
“Não pode haver um sistema de admissão diferente para pessoas ricas”, disse o procurador federal de Massachusetts, Andrew Lelling, em Boston. “Não pode haver um sistema judicial diferente para eles também”. A acusação indica que o esquema começou em 2011 e movimentou um total de US$ 25 milhões (R$ 96 milhões) em propina.
Um acusado que colabora com a Justiça e coordenou o esquema contou que ofereceu a Huffman que mediasse a correção das respostas do exame de admissão (SAT) de sua filha. Huffman é acusada de pagar US$ 15 mil (R$ 57,6 mil) pelo teste modificado de sua filha mais velha e por ter iniciado o mesmo processo para sua filha mais nova, apesar de ter abandonado a ideia.
Loughlin e seu marido, o estilista Mossimo Giannulli, também acusado, teriam acordado o pagamento de US$ 500 mil (R$ 1,9 milhão) para que suas filhas fossem incluídas na equipe de remo da USC, apesar de não serem remadoras. As duas filhas do casal foram aceitas na USC.
A testemunha contou como, com a ajuda de outras pessoas, conseguia corrigir o resultado dos exames de admissão dos filhos de seus clientes. (AFP)