O presidente Jair Bolsonaro reforçou na manhã deste domingo (11), em suas redes sociais, os novos caminhos que a Lei Rouanet deve tomar. Ainda sem anúncios oficiais, ele usou sua página do Facebook para compartilhar o vídeo de uma reportagem feita pelo SBT. Antes do vídeo, seus comentários aparecem reforçando o conteúdo da matéria:
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Fernanda Montenegro: 'Não somos ladrões diante da Lei Rouanet''Bem usada, ela é maravilhosa', declara Miguel Falabella sobre Lei RouanetPabllo Vittar desmente boato sobre ter captado verba via Lei RouanetAtaques à Lei Rouanet e a indefinição sobre as novas regras de patrocínio prejudicam o setor culturalCamila Pitanga e Bruna Linzmeyer protagonizam cenas quentes em clipe Novo trailer de 'Aladdin' mostra Will Smith como o GênioUm anúncio oficial das mudanças está sendo esperado para as próximas semanas. Nem o ministro da Cidadania (que passou a abrigar o antigo MinC), Osmar Terra, nem o secretário de Cultura de Brasília, o jornalista gaúcho Henrique Medeiros Pires, quiseram se pronunciar sobre o assunto.
A matéria compartilhada por Bolsonaro reforça o que já foi ventilado na última semana. O valor do teto que uma produtora pode arrecadar por projeto cai de R$ 60 milhões para R$ 10 milhões. Os ingressos gratuitos, que eram de 10%, passam a ser algo entre 20% e 40%.
O presidente quer mexer também nos patrocínios das empresas em que ele pode arbitrar.
Um acirrado debate deve começar na classe artística. Há ainda um ambiente um tanto bélico percebido nas entrelinhas dos dois lados. Bolsonaro foca suas decisões sobretudo na questão do patrocínio aos famosos, se posicionando com cada vez mais convicção sobre o fim do apoio a projetos de artistas famosos (muitos se posicionaram contra ele nas eleições). Do outro lado, ainda há mais silêncio. Nomes já procurados pela reportagem preferem se pronunciar depois do anúncio. Semana passada foram noticiadas mudanças de patrocínio cultural feito pela Petrobras, que deve fechar as torneiras para as iniciativas culturais..