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'Ken humano' brasileiro vai a filme com Natalie Portman em Veneza

Protagonizado por Natalie Portman, filme Vox Lux compete pelo Leão de Ouro - Foto: Alberto Pizzoli/AFP
Não foi só atriz Bruna Marquezine que ganhou os holofotes durante o Festival de Veneza, na Itália. O brasileiro Rodrigo Alves, mais conhecido como "Ken humano", também roubou os holofotes no tapete vermelho. Rodrigo foi ao festival para conferir a estréia do filme "Vox Lux", que foi apresentado nesta terça-feira, 4. 



O longa de Brady Corbet é protagonizado por Natalie Portman e compete pelo Leão de Ouro deste 75 Festival de Veneza. O diretor já venceu a seleção Horizontes e o Leão do Futuro em 2015, com "The Childhood of a Leader".

O longa segue a ascensão de Celeste das cinzas de uma tragédia nacional à estrela do pop. O filme envolve um período de 18 anos, de 1999 a 2017, delineando alguns momentos culturais importantes sob o olhar da protagonista.

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (4), Portman disse que gostou muito de interpretar uma pop star, e que o filme é um retrato da nossa sociedade, entre a cultura pop e a violência.



A atriz afirmou que não se inspirou em nenhuma artista específica e contou que a dança lhe foi ensinada pelo marido, Benjamin Millepied, dançarino e coreógrafo francês. "Eu me exercitei muito em casa", comentou.


O alemão "Werk Ohne Autor" (Obra sem autor, na tradução livre), de Florian Henckel Von Donnersmarck, também debuta esta noite no Festival. Baseado em fatos reais, o longa atravessa três épocas da história alemã narrando as aventuras de Kurt, um estudante de arte que se apaixona por Ellie.

O pai da jovem, professor Seeband, renomado médico, desaprova a escolha da filha e promete colocar um fim no relacionamento. Por outro lado, ninguém sabe que a vida do casal já estava ligada por um crime cometido por Seeband há 10 anos.

O terceiro filme exibido nesta noite será "Acusada", de Gonzalo Tobal, que conta a história de Dolores, uma estudante que leva uma vida comum até que sua melhor amiga é brutalmente assassinada. Dois anos depois, ela é a única suspeita do crime, tendo toda a atenção midiática. Dolores passa seus dias esperando o processo, trancada em casa, com os pais que fariam de tudo para defender a sua filha. (Com AFP)