Entre as memórias românticas que a modelo Gisele Bündchen tem do marido, Tom Brady, o modo como ele a pediu em casamento está em lugar especial em seu coração.
"Quando ia me pedir em casamento, ele mentiu que meu apartamento estava todo alagado, então eu corri até lá para ver o que estava acontecendo", contou a modelo à revista Vogue. Ao chegar ao local, encontrou pétalas de rosas e velas por toda a parte.
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Se tem outra coisa na qual Gisele é experiente, são as passarelas. Além das mais de mil capas de revistas nas quais já apareceu, ela também posou em cachoeiras e em meio a icebergs.
Ela disse que aprender a "nunca me comparar com outras pessoas" foi a maior lição que aprendeu com sua profissão. "Acreditem em si mesmas, mas estejam preparadas para uma boa quantidade de rejeição", aconselhou às modelos jovens.
A übermodel, como é chamada, é a estrela da edição de julho da revista Vogue dos EUA, fotografada pelos holandeses Inez Van Lamsweerde e Vinoodh Matadin. Em entrevista à publicação, ela faz questão de se distanciar do título de modelo. "Ser modelo é um trabalho que eu faço, uma carreira que tenho. É algo que me permitiu conhecer o mundo, e fui bem paga por isso, mas nunca me definiu", afirma.
ATIVISTA Hoje, aos 37 anos, a gaúcha quer ser reconhecida por seu trabalho como ativista pela causa ambiental.
Desde 2009, é também embaixadora da boa-vontade da Organização das Nações Unidas (ONU) e, em setembro do ano passado, foi convidada pelo presidente francês Emmanuel Macron para falar a líderes locais sobre a contaminação do abastecimento de água.
Agora, Gisele quer levar seu ativismo à indústria da moda. No baile do Met deste ano, ela usou o primeiro vestido sustentável da Versace, produto de um encontro promovido pela própria modelo entre Donatella Versace, diretora criativa da grife, e Livia Firth, especialista em moda sustentável e amiga pessoal da brasileira. A peça foi feita com seda orgânica tingida de forma não agressiva à natureza.
"As pessoas esquecem que sem um ambiente saudável não há humanos saudáveis, porque, até onde eu me lembro, nossa vida depende da saúde do nosso planeta, ponto. No fim do dia, a Terra vai ficar bem. Se nós acabarmos, ela vai se regenerar. Então temos que pensar em como sobreviver aqui. Como ter o menor impacto possível?", questiona.