Uma massagista processou Stan Lee, autor da editora Marvel Comics, por abuso sexual, acusando-o de tocá-la inapropriadamente e de má conduta durante sessões em um evento no ano passado em Chicago.
María Carballo apresentou um processo com cinco acusações nesta segunda-feira (23), alegando que Lee, de 95 anos, lhe acariciou e tocou em seus genitais. O processo exige uma compensação de pelo menos US$ 50 mil por danos e prejuízos, além dos honorários dos advogados, para cada uma das acusações, de acordo com representantes legais.
Ela afirmou que os episódios aconteceram em abril de 2017, quando o cocriador de muitos personagens de super-heróis, como Pantera Negra e Homem Aranha, estava na cidade para a feira Chicago Comic & Entertainment Expo.
O advogado de Lee, Jonathan Freund, negou as acusações ao jornal Chicago Tribune: "Ele é uma figura pública de vulto, acho que isso é uma chantagem", disse. "Tem 95 anos, não acho que tenha feito isso", destacou.
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Os incidentes teriam acontecido antes repercussão mundial das campanhas #MeToo e #TimesUp. A princípio, Carballo temia que as acusações prejudicassem seu trabalho, segundo o escritório de advogados que lhe representa, mas mudou de ideia "depois de ter visto outras mulheres brigarem para serem tratadas com dignidade e respeito".