"Há um grande estigma em torno do paciente. De que não possa ser funcional de novo, tanto no ambiente profissional quanto no pessoal. Existe muita incompreensão em torno da doença, por isso prefiro seu nome 'antigo', psicose maníaco-depressiva", disse ela. "Sou a prova viva de que, com o tratamento certo e apoio de quem nos ama, é perfeitamente possível se recuperar. O que aconteceu comigo não define o que sou", completou.
Mayana participou de produções como Minha nada mole vida, Passione, Guerra dos sexos, O tempo e o vento (em 2015) e só retornou agora ao Brasil, estabilizada. Vivia nos Estados Unidos, onde foi internada e começou a se recuperar.
A artista detalhou a luta contra a depressão: "Me prescreveram lítio. Por alguma razão, não me dei bem. Ele me deixou de cama. Não tomava nem banho. Minha mãe tinha que me tirar dali e colocar no chuveiro. Tudo que via me deixava mais deprimida, até fotos de amigos em redes sociais... Aí parei de me medicar". E completa, sobre a nova rotina: "Tô feliz da vida de voltar a fazer novela. Amo todo o processo, inclusive decorar texto.