No vídeo, o motorista se irrita por ela estar comendo dentro do carro e a expulsa do táxi, deixando-a no meio de uma marginal da cidade. Kéfera retirou as imagens do canal, mas ainda é possível encontrá-las no Youtube. A plataforma, inclusive, também foi condenado a retirar os demais vídeos.
Segundo a Justiça, o vídeo tem teor de vingança e foi responsável por uma onda de perseguição ao motorista, com cerca de 5.000 mensagens de ameaça. "O vídeo gravado e divulgado na internet só demonstra momentos em que acalorada já estava a discussão, omisso quanto a sua origem ou circunstâncias que lhe deram azo", disse o juiz.
A defesa de Kéfera argumentou que "foram ambientados em clima de verdadeiro filme de terror" e que ela apenas pediu para o motorista ir mais devagar durante a corrida. Em comunicado à publicação, a youtuber disse que o motorista ainda foi machista com ela: "Ele foi muito errado, me largou no meio da marginal em São Paulo. Me xingou de vagabunda, me mandou à merda, foi para cima de mim, tirou o cinto, abriu a porta e me fez sair do carro à força. A decisão está completamente equivocada. Ele foi extremamente machista e me colocou em perigo", disse.
Kéfera afirmou que ainda vai recorrer da decisão e que trocará de advogado.
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