O músico, nascido Luiz Antônio Feliciano Marcondes e intérprete oficial dos sambas-enredo da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, no Rio de Janeiro, desde 1976, questiona a impossibilidade de utilizar seu próprio nome artístico para divulgar seu trabalho na plataforma. "Imagine só se eu tiver que ter que mudar de nome artístico por causa do Facebook? Eu me chamo Neguinho há mais de 50 anos", desabafou o artista, que antes de ser "Beija-Flor" era conhecido como "Neguinho da Vala", em entrevista ao Extra.
Segundo a assessoria de comunicação do artista, o veto vem ocorrendo há cerca de quatro meses e não parece obedecer a nenhum critério específico, já que algumas publicações são vetadas, outras não. Em print divulgado pela equipe do músico, é possível ver a resposta automática gerada pelo Facebook na ocorrência de veto: "Não permitimos anúncios com linguagem abusiva que façam referências aos atributos das pessoas (por exemplo, raça, etnia, idade, orientação sexual, nome) ou impliquem em assédio."