A novidade do concurso foi o voto aberto dos cinco jurados, que escolheram a representante do Nordeste. A estudante de gestão financeira, Juliana Mueller, de 25 anos, ficou em segundo lugar, representando o Rio Grande do Sul. A Miss Espírito Santo, a estudante de engenharia de produção Stephany Pim, de 23 anos, completou o Top 3 deste ano.
Monalysa Alcantâra diz ser voltada para a valorização da mulher. “Tenho uma ligação forte com temas que envolvem o poder feminino. Por ser uma mulher negra, passei por situações preconceituosas que me fizeram amadurecer e superar as dificuldades com determinação”, diz a jovem, que é a terceira mulher negra a receber a coroa no Brasil. Ela também participa de um grupo voltado para mulheres que pretendem assumir os cabelos crespos e cacheados.
Em uma das etapas da seleção realizada ontem, Monalysa foi questionada pela diretora criativa da Ellus, Adriana Bozon, sobre como pretendia se destacar das demais candidatas a Miss Universo se fosse escolhida a representante brasileira. “Eu tenho uma super estratégia: ser eu mesma. Eu, Monalysa Alcântara, nordestina, que passei por muita coisa, por muitas dores. E foi isso que me fez ser a mulher que sou hoje” respondeu. “É ser eu mesma. Não tem segredo”, finalizou, sorrindo.