Acompanhada da imagem em apoio à campanha Mexeu com uma, mexeu com todas, movimento iniciado pelas funcionárias da Globo em resposta à acusação de assédio contra José Mayer, Juliana defendeu que é necessário "falar de feminismos no plural, com diálogo e apredizado".
A atriz relatou as diversas campanhas feministas com as quais contribuiu e às quais se dedicou, além de lembrar que é voluntária da ONU Mulheres há mais de um ano. Também afirmou que foi mal interepretada e teve seu discurso descontextualizado por seus críticos.
Confira o depoimento na íntegra:
"Eu defendo os direitos das mulheres, sobretudo o direito de viver sem violência. Esta é uma causa que eu tenho me dedicado publicamente há mais de um ano e meio, quando me voluntariei na ONU Mulheres e fui acolhida como Defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Precisamos falar de feminismos no plural, com diálogo e aprendizado. Este é um movimento por equidade, respeitando as conquistas das mulheres e colocando fim às desigualdades de gênero, raça e etnia. Estamos falando sobre feminismos e todas as suas frentes mais do que nunca. Desejo me somar ao debate de forma positiva, com respeito e franqueza. A visibilidade da minha profissão me proporciona certos desconfortos, como ser mal interpretada e ter discursos descontextualizados. Acredito que todas temos contribuições a dar para que nós, mulheres, possamos ter os nossos direitos assegurados e decidir sobre a nossa própria vida. A independência tem sido um valor na minha trajetória e, nos últimos tempos, tenho me envolvido na ação coletiva em favor do fim da violência contra as mulheres. Homens e meninos precisam se somar
Em entrevista à Veja, a global falou sobre o que considera "excessos do feminismo". Segundo Juliana, "existe uma linha do feminismo": "Acho errado esse desejo de igualdade com os homens a todo custo. Somos tão competentes e valiosas quanto eles, mas não iguais. A mulher precisa de mais tempo para se recuperar de uma gravidez e há outras questão que permeiam nosso universo. A sensibilidade, o lúdico, o caminho da ponderação, o afeto nas relações de trabalho. Tudo o que faz parte do universo feminino e matriarcal deve ser respeitado", declarou a atriz. Para ela, que é empresária, as mulheres também devem "valorizar mais sua sensibilidade para lidar com tanta testosterona" no mundo dos negócios.
Paes ainda defendeu que não se deve negar parte das características femininas: "Não quero queimar sutiãs. Gosto de sutiãs
Juliana Paes está na nova novela de Glória Perez, A força do querer, como a personagem Bibi, a mulher de um traficante que acaba entrando para o mundo do crime por amor.