Exames realizados no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte por Poliana Bagatini Chaves, mulher do cantor Victor Chaves, da dupla Victor e Leo, deram negativo para lesão corporal. As informações foram confirmadas na tarde desta segunda-feira pela delegada Danúbia Quadros, que comanda a Divisão Especializada da Mulher, do Idoso e do Deficiente e preside as investigações. A jovem acusava o artista de ter a agredida em fevereiro deste ano. A Polícia Civil ainda aguarda a análise das imagens das câmeras de segurança do prédio para concluir o inquérito.
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Nesse domingo, Victor foi ouvido na Delegacia de Mulheres de Belo Horizonte. A mãe e a irmã dele também prestaram depoimento. Os três estavam acompanhados de um advogado. O cantor negou as agressões e afirmou que houve um desentendimento familiar. “Segundo as declarações prestadas pelo investigado, houve um desentendimento familiar causado por ter levado a filha para o apartamento da mãe. A vítima, Poliana, teria ficado muito nervosa pois estava muito insatisfeita com essa situação”, contou Danúbia Quadros.
No depoimento, segundo a Polícia Civil, o cantor afirma que precisou “conter a vítima”. “Segundo o investigado, pelo fato dele estar muito preocupado dela sair naquele estado com o bebê, teve que contê-la para evitar um prejuízo maior para a menina. Segundo ele, não agrediu a vítima, não chutou a perna da vítima e não a empurrou ao chão”, disse a delegada.
Quando procurou a delegacia, a mulher do cantor alega que chegou a ser chutada por ele. Confirmou que o desentendimento começou depois que a filha do casal foi levada para casa da avó. “A vítima ficou muito nervosa, segundo ela, e disse que pegaria a filha e iria embora. De acordo com a vítima, depois da postura, ele a jogou no chão e desferiu vários chutes, um deles atingiu em sua perna”, comentou Danúbia Quadros.
Segundo a delegada, a vítima alega que as agressões teriam começado no elevador e no hall de entrada do apartamento onde há cobertura de câmera de vídeo. Porém, a polícia teve dificuldade de acesso às imagens. “Existe um circuito de filmagem no prédio. Em um primeiro momento, o condomínio não quis fornecer a cópia das filmagens. Então, tivemos que entrar com uma medida judicial para ter acesso as imagens. Essa filmagem, agora, vai ser periciada e ainda aguardamos o laudo pericial. Apesar de ter visto todas as imagens, a delegada não quis adiantar o teor do vídeo.