Exames realizados no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte por Poliana Bagatini Chaves, mulher do cantor Victor Chaves, da dupla Victor e Leo, deram negativo para lesão corporal. As informações foram confirmadas na tarde desta segunda-feira pela delegada Danúbia Quadros, que comanda a Divisão Especializada da Mulher, do Idoso e do Deficiente e preside as investigações. A jovem acusava o artista de ter a agredida em fevereiro deste ano. A Polícia Civil ainda aguarda a análise das imagens das câmeras de segurança do prédio para concluir o inquérito.
As supostas agressões foram denunciadas por Poliana em fevereiro. Na delegacia, ela foi encaminhada para realizar exames no IML que poderiam comprovar as lesões corporais. Mas, o resultado deu negativo. “No dia em que a vítima nos procurou, no sábado, na manhã do dia 25, ela não quis representar em desfavor do investigado, não requereu medidas protetivas, e mesmo relatando não estar com lesões aparentes, foi encaminhada imediatamente ao IML e o laudo saiu, e deu negativo para lesões aparentes na vítima”, afirmou a delegada.
Nesse domingo, Victor foi ouvido na Delegacia de Mulheres de Belo Horizonte. A mãe e a irmã dele também prestaram depoimento. Os três estavam acompanhados de um advogado
No depoimento, segundo a Polícia Civil, o cantor afirma que precisou “conter a vítima”. “Segundo o investigado, pelo fato dele estar muito preocupado dela sair naquele estado com o bebê, teve que contê-la para evitar um prejuízo maior para a menina. Segundo ele, não agrediu a vítima, não chutou a perna da vítima e não a empurrou ao chão”, disse a delegada.
Quando procurou a delegacia, a mulher do cantor alega que chegou a ser chutada por ele. Confirmou que o desentendimento começou depois que a filha do casal foi levada para casa da avó. “A vítima ficou muito nervosa, segundo ela, e disse que pegaria a filha e iria embora. De acordo com a vítima, depois da postura, ele a jogou no chão e desferiu vários chutes, um deles atingiu em sua perna”, comentou Danúbia Quadros.
Segundo a delegada, a vítima alega que as agressões teriam começado no elevador e no hall de entrada do apartamento onde há cobertura de câmera de vídeo