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Felipe Neto diz que recusou cachê para elogiar reforma do ensino médio

Em publicações no Twitter, a webcelebridade diz que recusou a oferta por não concordar com o formato da campanha

Diário de Pernambuco

Felipe Neto criticou publicidade velada do MEC - Foto: Youtube/Divulgação

O youtuber Felipe Neto afirmou, na última sexta-feira (17), que foi um dos procurados para realizar a campanha publicitária encomendada pelo Ministério da Educação (MEC) sobre a reforma do Ensino Médio. Em uma série de posts realizados em seu perfil no Twitter, a webcelebridade disse, porém, que rejeitou a proposta e que não realiza campanhas em que precisa "fingir que é 100% espontânea".

Nas publicações, Felipe Neto revela que já realizou esse tipo de publicidade no passado e que "aprendeu com o erro". "Eu prefiro que meu público saiba que está vendo uma publicidade", contou. As afirmações foram realizadas no dia em que o MEC confirmou o valor pago aos youtubers para a realização dos vídeos publicitários: R$ 295 mil para seis "influenciadores digitais" tecerem elogios à reforma.

Em sua conta, Felipe Neto incentiva os youtubers a seguir sua postura, "por respeito ao público e para seguir as normas da publicidade", e detona a mudança: "No fim, eu também recusei por outro motivo: a reforma do Ensino Médio é uma bosta. A educação no Brasil está errada do início ao fim".