Um primeiro balanço indica que o prejuízo da ordem de 9 milhões de euros. A socialite deixou a França pela manhã em jatinho particular, acompanhada do marido, Kanye West.
A informação sobre o assalto foi divulgada pela manhã, quando Kim já havia tomado o avião de volta aos Estados Unidos. Segundo a polícia, o assalto aconteceu em uma mansão na qual ela estava hospedada, situada no bairro de Madeleine, no centro de Paris. A celebridade estava na cidade para participar do semana de moda.
Pela investigação preliminar aberta pelo Ministério Público e pela Brigada de Repressão à Criminalidade, a residência foi invadida por cinco homens vestidos de policiais, mas mascarados, que segundo o testemunho da socialite falavam inglês com sotaque do leste europeu. Durante o assalto, Kim teve uma arma apontada para sua cabeça.
As primeiras estimativas indicam que o roubo pode bater na casa dos 10 milhões de euros, a maior parte em joias que haviam sido cedidas à estrela para a semana de moda.
Desde as primeiras horas da manhã, o assalto suscitou uma controvérsia política. A menos de sete meses das eleições presidenciais, políticos de oposição acusaram os governos do Partido Socialista em Paris e na França de serem negligentes em segurança pública. "Todos os canais do mundo provavelmente, ou pelo menos nos Estados Unidos estão transmitindo o tempo todo a informação", lamentou Nathalie Kousciusko-Morizet, pré-candidata à presidência pelo Partido Republicano, acusando as autoridades municipais e nacionais de passividade. "Há uma urgência de segurança em Paris."
Anne Hidalgo, prefeita da capital, respondeu por meio de comunicado lamentando os acontecimentos. "Tenho toda a confiança nas forças de polícia para identificar e prender rapidamente os autores dos fatos, afirmou a prefeita. "Quero ressaltar que Kim Kardashian será sempre bem-vinda a Paris."
Desde os atentados de 7, 8 e 9 de janeiro de 2015, seguidos dos ataques de 13 de novembro, também em Paris, e do atentado de 14 de julho, em Nice, o turismo sofre com uma perda de cerca de 10% do fluxo normal. Empresas do setor reivindicam ao governo um plano de suporte para tentar retomar a atratividade da capital francesa..