O conhecido ator americano Jim Carrey foi processado nesta segunda-feira, 19, por ter supostamente fornecido medicamentos, com um nome falso, para sua namorada Cathriona White, que morreu por overdose de remédios no ano passado, e por tentar ocultar seu envolvimento.
De acordo com a ação, apresentada na Corte Superior de Los Angeles por Mark Burton, ex-marido de Cathriona, o ator ''usou sua imensa riqueza e fama'' para obter opiáceos para White.
Burton assegura que o ator comprava remédios com o nome de ''Arthur King'' e que depois ''tomou uma atitude para ocultar e confundir seu envolvimento e culpa'' após a morte de Cathriona.
Não foi possível contactar o representante de Carrey para que fizesse comentários a respeito.
De acordo o processo, Carrey estava obcecado por controlar e manipular a mulher, de 30 anos, com quem tinha uma relação irregular desde 2012; e que ele podia controlá-la através de câmeras de vigilância que ficavam em uma casa de Los Angeles onde White permanecia em algumas ocasiões.
O ator e seu assistente supostamente teriam consciência de que White não havia saído de casa por mais de um dia em setembro, quando morreu, e nada fizeram.
As informações da imprensa até o momento sobre a morte de White diziam que Carrey e ela teriam rompido alguns dias antes.
Nesse dia, Cathriona teria enviado uma mensagem em sua conta no Twitter em que dizia: ''Estou desativando meu Twitter, espero ter sido uma luz para as pessoas mais próximas a mim e queridas''.
Segundo a investigação judicial, White se matou devido uma dose letal de medicamentos controlados.
O processo afirma que as três caixas de remédio que foram encontradas junto ao corpo estavam em nome de ''Arthur King''.