O Padre Fábio de Melo utilizou o Twitter mais uma vez para se desculpar pela repercussão negativa do vídeo de uma pregação feita em 2006. No vídeo, ele dá a entender que as mulheres são as culpadas por sofrerem violência doméstica.
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Na última segunda-feira, 27, os internautas resgataram o vídeo e o transformaram no novo viral das redes. Os brasileiros não deixaram o conteúdo passar batido e cobraram explicações do Padre através do Twitter.
"Peço perdão. Eu nunca pretendi dizer que a vítima é culpada. Apenas salientei que a não denúncia reforça o agressor. É muito desconfortável ser promotor do que abominamos. Culpar a vítima é abominável. Se fui infeliz na linguagem, resta-me retratar", disse Fábio de Melo em uma série de tweets. Acompanhe:
Peço perdão. Eu nunca pretendi dizer que a vítima é culpada. Apenas salientei que a não denúncia reforça o agressor. https://t.co/s4JqvLObN4
%u2014 Snap: fabiodemelo3 (@pefabiodemelo) June 27, 2016
É muito desconfortável ser promotor do que abominamos. Culpar a vítima é abominável. Se fui infeliz na linguagem, resta-me retratar.
%u2014 Snap: fabiodemelo3 (@pefabiodemelo) June 27, 2016
Sempre refleti sobre o risco que uma relação afetiva tem de evoluir para o sequestro da subjetividade.
%u2014 Snap: fabiodemelo3 (@pefabiodemelo) June 27, 2016
Cresci entre as minorias. Nunca me distanciei dos sofrimentos que vi de perto. Por isto faço questão da retratação.
%u2014 Snap: fabiodemelo3 (@pefabiodemelo) June 27, 2016
Não se sujeite às relações que lhe colocam na condição de mecanismo. A qualidade da vida depende da ambiência afetiva que construímos.
%u2014 Snap: fabiodemelo3 (@pefabiodemelo) June 28, 2016
Uma relação é objetal quando identificamos que o outro se limita a nos ver como mecanismo de satisfação de seus desejos.
%u2014 Snap: fabiodemelo3 (@pefabiodemelo) June 28, 2016
Ser sentinela de si mesmo. Velar para que os invasores não assumam o comando da nossa vontade. Esta fidelidade não podemos exigir dos outros
%u2014 Snap: fabiodemelo3 (@pefabiodemelo) June 28, 2016
(Com Agência Estado)