A denúncia foi divulgada pelo repórter Walace Lara, da TV Globo. Maju, como a jornalista é conhecida, foi alvo de comentários racistas em julho de 2015, na página oficial do Jornal Nacional, no Facebook.
Internautas escreveram posts pejorativos sobre a cor da pele da repórter em uma publicação que continha a foto dela com a previsão do tempo para o dia seguinte.
Segundo a Promotoria, os quatro "juntamente com outras pessoas ainda não identificadas nos autos, associaram-se para formar uma sociedade criminosa cibernética, visando ao cometimento de crimes de falsidade ideológica e, posteriormente, de racismo, de injúria qualificada e de corrupção de menores, com estabilidade e permanência, no denominado ciberespaço".
"Para tanto, valeram-se de dados falsos, por eles próprios imaginados, com os quais abriram contas na rede mundial de computadores (internet) em nomes de terceiros, já indicados acima como nicknames, omitindo-se dados verdadeiros, seus nomes e demais dados qualificativos reais nas referidas aberturas de "contas". Tal providência tinha como um dos objetivos a autoproteção e a busca da impunidade, dificultando sua identificação, especialmente porque pretendiam valer-se de tais identidades falsas para a criação de grupos do Facebook que se caracterizavam como verdadeiras gangues virtuais", aponta a denúncia..