Em ação voluntária e apartidária, nomes como Irandhir Santos, Letícia Sabatella, Chico César, Lirinha e Laerte se posicionaram a favor de uma investigação política mais transparente, criticando a perseguição ostensiva ao PT. "É sempre bom lembrar, na história do Brasil o combate a corrupçao já foi usado como justificativa para muitos abusos", afirma Lira.
Os participantes questionam ainda: "Se todo mundo é contra a corrupção, por que ela continua aí?". Entre outras reivindicações, o grupo apela pela defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores e se diz contrário ao golpe.
Outros, como Wagner Moura e Monica Iozzi, também aderiram à campanha. O primeiro criticou o ódio exacerbado a um determinado partido. "Não consigo mais conversar com meus amigos que odeiam o PT e acham que tudo é válido para tirar o PT do poder, como se a corrupção no Brasil morasse num partido só", disse. Já Monica Iozzi criticou abertamente a cobertura dos acontecimentos políticos pela Rede Globo, emissora na qual trabalha: "Que momento triste vivemos. Como estamos equivocados, cegos... Somos um povo que se informa apenas por manchetes do JN".
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