"Ela era uma prisioneira", revela Pebe. "Era como se alguém batesse em você todos os dias e te pendurasse em correntes e depois vinha e te dava um pedaço de pão. Luke dizia 'você está bonita hoje' e isso a deixava histériac de felicidade, pois estava programada a não esperar nada além de abusos", comenta.
Pebe afirma ainda que, na carreira, Kesha vivia seu melhor momento. "Ela pensava que seus sonhos finalmente estavam tornando-se realidade, mas esta foi apenas uma viagem para o inferno”. Os problemas teriam começado, então, quando ela trabalhava em seu primeiro disco, Animal.
Em agosto de 2012, Kesha e Luke começaram a desenvolver o segundo disco de estúdio, Warrior, no estúdio do produtor, em Malibu.
“Eu queria que Kesha tivesse denunciado e encerrado seu relacionamento com Luke há muito tempo, imediatamente após o estupro”, completou Pebe. “Mas se ela quisesse ter uma chance na indústria musical, ela não tinha escolha a não ser trabalhar com ele”.
FUTOROS TRABALHOS
Na entrevista, Pebe comenta ainda sobre a atuação situação de Kesha e a carreira dela. Segundo a mãe, apesar da liberação da cantora para gravar com outros produtores, tudo precisa ser aprovado por Luke. "Passa pela aprovação dele qualquer um com quem ela queira trabalhar. Ele tem a palavra final sempre", afirmou.
Ainda de acordo com Pebe, Kesha tentou contratos com outras gravadoras, mas não conseguia se livrar do que ela havia assinado com Dr. Luke em 2005. Rumores, no entanto, começaram a rodar na imprensa norte-americana na tarde de quarta-feira, 9, afirmando que a Sony estuda romber o contrato que têm com Dr. Luke devido à repercussão negativa do caso.
"Kesha está muito melhor agora", finalizou a mãe. “Ela não estava confortável em ter que fazer isso (processar Dr. Luke), mas eu acho que ela percebeu como isso progrediu para que ela possa advogar contra o abuso sexual e outras coisas”.