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Coincidentemente ou não, a doação veio após Demi Lovato sair em defesa do feminismo no Twitter. Ontem, a cantora publicou vários tuítes sobre o tema. Entre eles, dois chamaram a atenção dos fãs: "Eu também estou pronta para as autoproclamadas feministas começarem a falar ou agir pelos direitos das mulheres" e "O empoderamento das mulheres está tomando medidas agora, não quando é conveniente".
I'm also ready for self-proclaimed feminists to start speaking out or taking action for women's rights.
%u2014 Demi Lovato (@ddlovato) 21 fevereiro 2016
Women empowerment is taking action now, not when it's convenient.
%u2014 Demi Lovato (@ddlovato) 21 fevereiro 2016
Alguns dizem que os posts foram uma referência a Taylor Swift e o seu discurso no Grammy, ao ganhar o prêmio de Álbum do Ano. Na ocasião, Taylor disparou contra Kanye West: "Quero dizer a todas as mulheres que existirão pessoas que tentarão boicotar seu sucesso ou levar crédito por suas conquistas. Mas, se vocês se concentrarem em seu trabalho, um dia perceberão que suas conquistas são graças ao seu esforço e às pessoas que amam", disse.
O Caso
Na última sexta-feira, um tribunal negou o pedido de Kesha por uma liminar para abolir o seu contrato de exclusividade com a Sony e o seu produtor musical Dr. Luke. Dessa forma, a cantora não poderá lançar músicas ou álbuns independentes.
Kesha afirma ter sido emocionalmente, sexualmente e fisicamente abusada por Luke durante os anos em que trabalhou para ele. Segundo a artista, ela foi drogada e estuprada e sofreu abusos constantes por 10 anos. Os advogados de Kesha argumentaram que, enquanto o contrato não for anulado, a carreira da jovem ficará suspensa.
O juiz do Supremo Tribunal do estado de Nova York, Mark Geragos não achou os argumentos do time da estrela pop convincentes. A defesa do produtor nega os abusos relatados e vê o processo como "resultado da frustração da cantora com a estagnação da carreira".