Existe uma geração que não teve a oportunidade - e o prazer - de assistir a Marco Nanini diariamente em uma novela. Dezessete anos depois de Andando nas nuvens, o ator recifense comemora 50 anos de carreira na telinha como o professor Pancrácio de Êta mundo bom!, trama das 18h assinada por Walcyr Carrasco, que já conquistou melhor média de audiência semanal desde 2010.
O afastamento de Nanini das novelas não foi de caso pensado. Foi chamado para ser o Lineu de A grande família. A ideia era que o programa tivesse menos de 25 episódios. O resultado, a gente lembra: 14 anos de sucesso. “Não sinto saudade porque Lineu está sempre comigo. Virou um grande amigo e está em um canto especial no meu coração. Esse retorno tem um sabor de saudade. Fiz muitas tramas no horário das 18h. É uma volta feliz”, afirmou.
Mas, quando solta o verbo, Nanini causa polêmica. Foi assim há cinco anos, quando falou abertamente sobre sua homossexualidade pela primeira vez. Mas não pense que a motivação foi exposição na mídia, o que o encorajou foi a luta contra as agressões que vinham acontecendo no país. “Eu nunca estive no armário. Mas me senti pressionado por mim mesmo, vendo os casos de agressão, a me posicionar”.
Nanini é assim: muitos em um só. Não importa se militante social, comediante nato, produtor de teatro, ator de um drama intenso. A questão é sempre uma: continuar, aos 50 anos de carreira (“Não quero comemorações, mas, se me convidarem, eu vou”), divertindo o público brasileiro por várias gerações.
O afastamento de Nanini das novelas não foi de caso pensado. Foi chamado para ser o Lineu de A grande família. A ideia era que o programa tivesse menos de 25 episódios. O resultado, a gente lembra: 14 anos de sucesso. “Não sinto saudade porque Lineu está sempre comigo. Virou um grande amigo e está em um canto especial no meu coração. Esse retorno tem um sabor de saudade. Fiz muitas tramas no horário das 18h. É uma volta feliz”, afirmou.
Mas, quando solta o verbo, Nanini causa polêmica. Foi assim há cinco anos, quando falou abertamente sobre sua homossexualidade pela primeira vez. Mas não pense que a motivação foi exposição na mídia, o que o encorajou foi a luta contra as agressões que vinham acontecendo no país. “Eu nunca estive no armário. Mas me senti pressionado por mim mesmo, vendo os casos de agressão, a me posicionar”.
Nanini é assim: muitos em um só. Não importa se militante social, comediante nato, produtor de teatro, ator de um drama intenso. A questão é sempre uma: continuar, aos 50 anos de carreira (“Não quero comemorações, mas, se me convidarem, eu vou”), divertindo o público brasileiro por várias gerações.