Há pouco mais de um mês do lançamento mundial de Making a murderer, a série documentário do Netflix continua repercutindo mundialmente. A dúvida sobre a inocência ou não de Steven Avery e Brendan Cassey no homicídio da fotógrafa Teresa Halbach perturba a mente de quem assiste. Diante da ampla repercussão, aumenta a pressão para uma segunda temporada. As diretoras Laura Ricciardi e Moira Demos não descartam uma sequência e coletam informações sobre o caso que marcou a justiça de Wisconsin, nos Estados Unidos.
Após a estreia, elas conversaram com Avery e gravaram os diálogos, que podem ser incluídos em novos episódios. A sequência dependerá do surgimento de fatos importantes. Avery entrou com recurso para pedir anulação do julgamento. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, o diretor de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, não excluiu a possibilidade de uma segunda leva de episódios, mas também não confirmou.Os personagens reais do seriado ganharam fama - boa ou ruim - internacional. O advogado de defesa Dean Strang se tornou um sex symbol, por exemplo. A ex- noiva de Avery Jodi Stachowski deu uma entrevista em que contradiz o seriado. Nele, ela está do lado de Avery. Fora, ela acredita que o ex-noivo é mesmo culpado. Ela também contou que foi ameaçada por ele. "Ele é doente", disse.
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Para quem levanta a bandeira em torno da inocência dos dois condenados, a maior torcida é que, com o avanço tecnológico, seja comprovado que o sangue de Avery foi plantado no carro, uma das principais alegações dos advogados de defesa. Caso haja, torna-se possível um novo julgamento.