"A premissa da série para mim é que as coisas ficam cada vez mais complicadas. Não necessariamente significa que vai ter um assassinato a cada temporada, mas vai haver um mistério a cada temporada", disse o criador Peter Nowalk em entrevista à imprensa internacional em Los Angeles. De fato, Annalise vai enfrentar um bocado de obstáculos no segundo ano, começando por defender dois filhos adotivos (Amy Okuda e Kendrick Sampson) suspeitos de assassinar os pais e depondo ela mesma no julgamento de seu amante Nate (Billy Brown). "A série é sobre os personagens”, continuou Nowalk. “Então, mais do que nos crimes, estamos mergulhando no passado dos personagens e como suas interações ficam mais sujas e sombrias."
Para Viola Davis, que concorre ao segundo Globo de Ouro pelo papel no dia 10 de janeiro, depois de ganhar o Emmy de atriz dramática em setembro, é um trabalho dos sonhos.
Shonda, no caso, é Shonda Rhimes, a dona da Shondaland, produtora de How to get away with murder, e a mulher que transformou a face da televisão aberta americana com séries como Grey’s Anatomy e Scandal, em que a diversidade dá o tom, com personagens negros, latinos, gays. Hoje, são comuns programas como Empire e Black-ish, de elenco totalmente negro, e Jane the virgin, com latinos. Mas quem faz alguma pergunta sugerindo a Rhimes que ela é a responsável por essa mudança não encontra eco na poderosa produtora e roteirista. "É adorável essa sugestão, mas não vou responder."
A atriz teve sua dose de participação em levar essa nova face à TV. Foi sua a ideia de despir Annalise de sua maquiagem, seus cílios postiços e sua peruca em frente à câmera, numa das cenas mais marcantes da televisão recentemente. “Queria que ela fosse uma mulher real no meio desta ficção. Queria que ela fosse como as mulheres normalmente marginalizadas na TV. Elas também tiram sua maquiagem à noite e são sexualizadas, misteriosas, bagunçadas.
NÚMEROS
35
Prêmios na carreira
7,4 milhões
Média de espectadores por episódio da segunda temporada.