Neste ano, ele estreou Nordestinos, segundo espetáculo da carreira em que atua como diretor. O ator planeja fazer turnê nacional, mas nada acertado. No cinema, ele está no elenco de A palavra, filme de Guilherme de Almeida Prado, com previsão de estreia em março de 2016.
Atualmente, o ator está no elenco da segunda temporada de Homens são de Marte e é pra lá que eu vou, exibida no canal GNT, às quintas-feiras.
Na televisão, os seus últimos trabalhos foram na TV paga, com Homens são de marte e é pra lá que eu vou (GNT) e Poltrona 27 (Canal Brasil), que ainda vai estrear. Gostou do formato?
Eu acho ótimo. Isso é o futuro da televisão brasileira. É menor, um ritmo muito mais lento. Você tem mais tempo para fazer as coisas. É um formato de cinema, possibilita um cuidado maior. É bom para os autores, atores, técnicos... Tem muitos projetos em andamento por conta dessa facildidade. Eu filmou Poltrona 27 em uma semana em Minas Gerais. Eu sou o narrador de todas as histórias. Um escritor, jornalista, que anda pelo estado e as pessoas sentam ao lado dele para contar histórias.
Babilônia passou por uma crise e A regra do jogo também não levantou os índices de audiência. Qual o desafio de uma novela do horário nobre?
Esses dois casos tinham elenco maravilhoso. A regra do jogo tem uma história fantástica. O público é um grande mistério. A gente acha que sabe. Mas não sabe. Se o público não quer ver, fim de papo. Isso acontece no teatro. É uma coisa que a gente vai aprendendo fazendo.
A queda de audiência provocou um crise em Babilônia, que passou por várias mudanças. Como foi para você estar no meio disso?
Quando você entra na novela, você sabe que isso pode acontecer. A gente nunca sabe o que o público vai querer. Às vezes, você começa com vilão e termina como herói. Tem que estar pronto para tudo. É uma obra aberta... A gente tem uma ideia. Tem que deixar portas abertas.
Você estava reservado para o elenco da novela Sagrada família, que foi adiada… Como reagiu? Qual seria seu personagem?
A grade de TV é uma coisa complicada. Prefiro nem entender. Eu li há muito tempo a sinopse. Eu estava gravando Os homens são de Marte… e me mandaram. Na novela, eu seria casado com a personagem de Emanuelle Araújo, com dois adolescentes e uma criança. A novela tem abordagem política, mas ficaria de fora disso. Iria trabalhar na fábrica do personagem de Tarcísio Meira.
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