A onda de depoimentos chocantes sobre os primeiros assédios sofridos pelas mulheres - deflagrada após comentários pedófilos terem invadido a internet direcionados a uma criança participante do reality show gastronômico da Band, o MasterChef Júnior - ganhou o relato da chef argentina Paola Carosella, uma das juradas do programa. Em matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, ela contou como foi molestada quando era estudante:
Tinha 11 ou 12 anos e estava num ônibus na Argentina indo para a escola. Um homem colou em mim e começou a se masturbar. Tentei achar um espaço para fugir, mas ele bloqueava todos os meus movimentos com o corpo. Lembro do medo de que as pessoas olhassem para mim como se a culpa fosse minha. Quando consegui força e coragem, empurrei ele e desci do ônibus. Não conseguia andar. Minhas pernas tremiam. Nunca contei isso a ninguém, pois a sensação era de vergonha, como se a culpa fosse minha".
Paola já havia condenado comentários pedófilos dirigidos a uma das candidatas do programa. O estímulo aos depoimentos como forma de combater a pedofilia e a violência sexual contra as mulheres é capitaneado pela ONG Think Olga, através da campanha #primeiroassédio, por meio da qual celebridades e anônimas relatam abusos sofridos, em geral, na infância e adolescência. O pai da criança vítima dos comentários criminosos na internet repudiou o comportamento dos internautas, e a Band emitiu uma nota para criticar as mensagens.
saiba mais
MasterChef é acusado de ocultar participante após comentários pedófilos
Paola Carosella, jurada do 'MasterChef', pede que pedofilia seja denunciada
Band divulga nota de repúdio após comentários sexuais em estreia do 'MasterChef Júnior'
'MasterChef Júnior': pai de Valentina se revolta com mensagens de teor pedófilo
Paola Carosella terá programa próprio na Band
Paola já havia condenado comentários pedófilos dirigidos a uma das candidatas do programa. O estímulo aos depoimentos como forma de combater a pedofilia e a violência sexual contra as mulheres é capitaneado pela ONG Think Olga, através da campanha #primeiroassédio, por meio da qual celebridades e anônimas relatam abusos sofridos, em geral, na infância e adolescência. O pai da criança vítima dos comentários criminosos na internet repudiou o comportamento dos internautas, e a Band emitiu uma nota para criticar as mensagens.