Bicho do teatro, Nascimento não segreda gosto de “coxia boa”. “Não quero ser a melhor atriz do mundo; ganhar prêmios — quero é viver do que amo. Pago minhas contas, há 20 anos, com o meu trabalho. No S.O.S. gostei foi da troca entre o elenco — se tem um time. Acho que você é engolido quando acredita que você é ótimo, é incrível e está no melhor filme do mundo.
Nome do momento — além de escalada para a próxima novela das 23h (Joaquina — Filha de Tiradentes), a atriz ainda está cogitada para integrar a nova das 21h, Velho Chico. Fabíula Nascimento, como espectadora, confessa que se deixa levar muito pelos atores de peso, com interesse em Steve Carell, Emma Stone e Ryan Gosling. No Brasil, trabalhar com pessoas como o colega Milhem Cortaz, pelo que observa, lhe enche de entusiasmo: “Faço personagens que amo; não interessa nem se o papel tem pouca fala”.
Amar, aliás, tem sido palavra de ordem, como irradia. “A gente tem que se amar do jeito que a gente é. E, se tiver que melhorar alguma coisa, melhora”, comenta a intérprete de Luíza, um furacão avassalador em S.O.S. Mulheres ao mar 2. A atriz vê o tipo composto como representante da mulher atual, segura, autônoma e solta. “Acho Luíza incrível e supernatural: não é mulher vulgar — é divertida, sedutora e inteligente”, diverte-se. Quanto à novela das sete, o veredicto é simples: “deu tudo certo”. Houve oportunidade, na trama, de atuar junto com “adolescentes”.
Juventude vem a ser combustível para Fabíula Nascimento, até na vida real. “Sou engajada, mas no silêncio. Como voluntária, adoro estar na ONG AdaptSurf, criada há oito anos, para pessoas com deficiência física ou mental. Além disso, tenho uma criança adotada, dentro de um projeto social”, conta.