Um apresentador de televisão francês foi afastado das câmeras após pedir licença para promover um livro que questiona a existência do aquecimento global, um mês e meio antes da Conferência do Clima de Paris (COP 21). O chefe da meteorologia da France Télévisions, Philippe Verdier, crítica ter sido afastado após pedir férias para promover seu livro "Climat Investigation", no qual questiona os cientistas e políticos que denunciam o aquecimento global.
"Quando alguém emite opiniões contrárias à legitimidade da Conferência do Clima que vai ocorrer em Paris, esta opinião contrária tem que ser eliminada. A COP 21 é como um rolo compressor", lamentou nesta quinta-feira o apresentador à emissora de rádio Europe 1.
"Recebi uma notificação dizendo para que eu ficasse em casa à espera de uma entrevista que ocorrerá na semana que vem e selará meu destino", explicou o jornalista.
O grupo France Télévisions não comentou as informações, mas lembrou que há uma regra deontológica segundo a qual "não se pode utilizar o status profissional promovido pela imagem da empresa para difundir opiniões pessoais".
O autor, que nega identificar-se como um "cético do clima", defende que há muitas "consequências positivas" do aquecimento global. No livro, também denuncia a existência de "cientistas manipulados", "meios de comunicação cegos" e "ONGs mercantis".
"Quando alguém emite opiniões contrárias à legitimidade da Conferência do Clima que vai ocorrer em Paris, esta opinião contrária tem que ser eliminada. A COP 21 é como um rolo compressor", lamentou nesta quinta-feira o apresentador à emissora de rádio Europe 1.
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O grupo France Télévisions não comentou as informações, mas lembrou que há uma regra deontológica segundo a qual "não se pode utilizar o status profissional promovido pela imagem da empresa para difundir opiniões pessoais".
O autor, que nega identificar-se como um "cético do clima", defende que há muitas "consequências positivas" do aquecimento global. No livro, também denuncia a existência de "cientistas manipulados", "meios de comunicação cegos" e "ONGs mercantis".