O segundo epiesódio da quinta temporada de Homeland, sucesso de crítica de público, contou com um momento de boicote que passou despercebido pelos produtores. Exibida no domingo passado, a cena em questão mostra os persoangens passando próximo a um muro com pichações e, em uma delas, há a frase "Homeland é racista", em árabe.
Após a exibição do episódio, os artistas responsáveis pela "obra", Heba Amin, Caram Kapp e Stone, decidiram se manifestar sobre o assunto. Em nota eles criticaram a forma como Homeland retrata grupos políticos, criando ideias erradas para o público.
"A primeira temporada explicou ao público americano que a Al-Qaeda é na verdade um braço iraniano. De acordo com a história, eles não só são extremamente próximos ao Hezbollah, mas a Al-Qaeda até mesmo buscou vingança contra os EUA em nome do Irã. Este perigoso fantasma se tornou 'conhecimento' geral, mas foi repetido pela mídia como se fosse um fato. Cinco temporadas depois, o roteiro avançou bastante, mas a propaganda velada não é menos mentirosa. Agora o alvo é liberdade de informação e privacidade disfarçadas de ameaças de informantes, o Estado Islâmico e Shia Islam", escreveram.
O trio explica ainda que a ideia era criar "slogans, com provérbios que abrem espaço para interpretação crítica e, caso a chance se apresentasse, fazer críticas diretas à série". Segundo eles, a equipe de produção estava "muito frenética" e, por isso, não prestaram atenção no conteúdo escrito nas paredes.
Outras grafitagens eram compostas por frases como "Homeland NÃO é uma série", "Não acreditem na situação" e "Esta série não representa a visão dos artistas". Em entrevista ao Deadline, o produtor Alex Gansa declarou que "Hoomeland sempre tenta ser subversiva da sua própria forma, e estimular conversas". "Então nós admiramos este ato artístico de sabotagem", completou.
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"A primeira temporada explicou ao público americano que a Al-Qaeda é na verdade um braço iraniano. De acordo com a história, eles não só são extremamente próximos ao Hezbollah, mas a Al-Qaeda até mesmo buscou vingança contra os EUA em nome do Irã. Este perigoso fantasma se tornou 'conhecimento' geral, mas foi repetido pela mídia como se fosse um fato. Cinco temporadas depois, o roteiro avançou bastante, mas a propaganda velada não é menos mentirosa. Agora o alvo é liberdade de informação e privacidade disfarçadas de ameaças de informantes, o Estado Islâmico e Shia Islam", escreveram.
O trio explica ainda que a ideia era criar "slogans, com provérbios que abrem espaço para interpretação crítica e, caso a chance se apresentasse, fazer críticas diretas à série". Segundo eles, a equipe de produção estava "muito frenética" e, por isso, não prestaram atenção no conteúdo escrito nas paredes.
Outras grafitagens eram compostas por frases como "Homeland NÃO é uma série", "Não acreditem na situação" e "Esta série não representa a visão dos artistas". Em entrevista ao Deadline, o produtor Alex Gansa declarou que "Hoomeland sempre tenta ser subversiva da sua própria forma, e estimular conversas". "Então nós admiramos este ato artístico de sabotagem", completou.
No Brasil, Homeland é exibida pelo FX e não data para estrear a quinta temporada.