Um ano depois de denunciar o produtor Dr. Luke por violência de gênero, abuso emocional, assédio e abuso sexual, Kesha segue lutando nos tribunais e, fora deles, tenta reerguer a carreira musical, comprometida por questões jurídicas. A intérprete do hit Tik tok tem contrato firmado com a gravadora do suposto estuprador e, desde o início do processo, está impedida de lançar canções por outros meios de divulgação.
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A última ação de Kesha na justiça tenta obrigar a gravadora de Luke a liberar a artista para lançamentos em outras plataformas.
"Onde estão todos os outros artistas que sabem da verdade por experiência própria? Covardes", continuou a mãe de Kesha na rede de microblog. "A paixão de Kesha foi tirada dela. Vocês poderiam ajudá-la. Vocês sabem quem são. Mas que vantagem vocês levariam em fazer a coisa certa?", provocou Pebe.
Entenda o caso
Kesha deu entrada em uma clínica de reabilitação em janeiro do ano passado, para tratar de um distúrbio alimentar. Meses mais tarde, já liberada do tratamento, a cantora registrou denúncia contra Lukasz Gottwald, o Dr. Luke, que havia produzido as canções da artista e gerenciado parte de sua carreira desde o início da carreira, quando ela ainda era menor de 18 anos.
Além dos supostos estupro e abuso sexual, Kesha alega que Luke foi responsável pelo agravamento de seu distúrbio alimentar; Ela aponta a constante pressão psicológica que o produtor exercia sobre a artista, à época adolescente, como causa de alterações em seu comportamento e fator decisivo na instabilidade emocional que a acompanharia ao longo dos anos.
Dr. Luke rebateu as acusações com um processo por difamação. No último mês de junho, Kesha incluiu a gravadora Sony Music no processo, como responsável pelo tratamento inadequado que a artista vivia sob o controle de Lukasz. Ambos os casos seguem nos tribunais. A ação mais recente partiu de Kesha como uma tentativa de embargar a gravadora de Dr. Luke, obrigando a empresa a liberar lançamentos da cantora por outras vias.