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No programa da última segunda-feira, você foi parar no TOP 5 do 'CQC' (Band). O que achou da brincadeira?
Achei maravilhoso. Rafael Cortez é meu amigo e, no dia, pediu para que eu assistisse ao programa. Eu fiz uma brincadeira no 'Vídeo show'. Minha mãe estava na plateia e comentei uma cena de uma participante do 'Big Brother Brasil', que estava com saia curta e rebolando até o chão. A gente sabia que nossos microfones estavam abertos. Eu disse: “Mãe, olha aí… Você teria muito orgulho da sua filha se eu fizesse isso?”. A brincadeira colou, muita gente mandou mensagem e a gente parou no TOP 5.
A TV Globo passa por uma reformulação nas atrações humorísticas, que se consolidou com o 'Tá no ar' e continuará com a proposta de mudanças do 'Zorra total'. Como enxerga isso?
Sou completamente apaixonada pelo 'Tá no ar'. Eu acho que a internet deu uma sobrevida à televisão. A tevê tem necessidade de dialogar mais com esse público. As mudanças aqui na emissora e na tevê de maneira geral são para trazer linguagem nova, de se comunicar com todas classes sociais, com todas as faixas etárias. O 'Tá no ar' é uma grande prova disso. Até o que eu fiz no BBB já foi uma grande mudança. Teve a autocrítica, a “autotiração” de sarro. As pessoas querem sentir uma coisa mais próxima, mais humana, no sentido de assumir o erro. A televisão estrangeira tem isso. O 'Saturday night live' tem 40 anos fazendo só isso. A gente tem que aprender a rir de si mesmo.
Como foram os primeiros passos na novela 'Alto astral'?
Acho que demora mais para entrar no ritmo. Então, a curva toda da personagem, desde quando ela descobre que o pai está mal (ele morre e ela vai ficar pobre), que durou 15 dias na novela, eu fiz em seis horas. Totia (Meirelles) foi incrível e me ajudou em tudo, desde posicionamento de câmera a ter o desenho claro da personagem. Ela, Leopoldo (Pacheco) e Elizabeth (Savalla) foram incríveis neste processo.
* A repórter viajou a convite da Rede Globo