O príncipe Harry anunciou nesta terça-feira, 17, que pedirá baixa do Exército britânico, após dez anos de serviço, durante os quais combateu duas vezes no Afeganistão. Harry, de 30 anos, revelou que a decisão de encerrar a carreira militar foi "muito difícil após dez anos de serviço", mas destacou que agora poderá se dedicar ao próximo capítulo de sua vida.
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Sua decisão de deixar o Exército foi uma surpresa para muitos observadores do reino britânico, uma vez que o príncipe vivia seu sonho de infância e parecia satisfeito com a vida militar. Harry, cujas aventuras lhe valeram uma reputação de garoto festeiro, se esforça para criar uma imagem mais madura, e seu alistamento teve um papel central nesta evolução. Ele continuará a cumprir em tempo parcial suas obrigações reais à serviço de sua avó, a rainha Elizabeth II.
Nomeado capitão no Household Cavalry, ele realizava atualmente um trabalho burocrático, organizando comemorações militares em Londres. Quarto na ordem de sucessão ao trono britânico, Harry encerrará sua carreira no Exército após uma missão de um mês com as forças de defesa australianas, entre abril e maio. Após este período, realizará sua primeira visita oficial à Nova Zelândia e, em seguida, participará de um trabalho voluntário ambiental na África subsaariana.
Antes do final do ano, participará de um outro projeto voluntário de reabilitação no ministério britânico da Defesa para militares feridos ou doentes. Diplomado na célebre academia militar de Sandhurst, o príncipe Harry serviu duas vezes no Afeganistão, uma vez na infantaria e outra como copiloto artilheiro de helicóptero de combate. O general Nicholas Carter, chefe do Estado Maior do Exército britânico, prestou homenagem ao príncipe Harry, ou "Captain Wales", como é conhecido entre seus colegas militares, por suas aptidões, capacidade de julgamento e profissionalismo.