A terceira temporada de Na moral chega ao fim hoje à noite, com um programa que promete ser a “cereja do bolo”, assegura o apresentador Pedro Bial. A discussão sobre feminismo vai contar com Fernanda Montenegro (que interpretou Simone de Beauvoir no monólogo Viver sem tempos mortos), a cantora Anitta, a escritora e militante feminista Clara Averbuck, o jornalista e escritor Guilherme Fiúza, o cronista Joaquim Ferreira dos Santos, a filósofa Talyta Carvalho (que publicou o artigo “Não devemos nada ao feminismo”) e Djamila Ribeiro, mestranda em filosofia política.
“É o sucesso da temporada. O programa abre com Fernanda Montenegro falando de Simone de Beauvoir e damos a deixa para Anitta entrar, poderosa. Rendeu uma ótima discussão acerca da mulher brasileira e seus caminhos no feminismo e para além dele. A conversa saiu da teoria e se aproximou do cotidiano da brasileira, das questões práticas que ela ainda enfrenta”, destaca Bial.
Na moral, que estreou em julho de 2012 e caminha para a quarta temporada, discutiu temas polêmicos como racismo, privacidade, aborto, pena de morte, preconceito e drogas. “É um programa de debates que veio crescendo graças à demanda do público brasileiro, que deseja de fato ouvir diferentes pontos de vista sobre questões morais numa época às vezes tão confusa, de transformações sociais aceleradas”, afirma Bial.
Desde a segunda temporada, a atração é dirigida por José Lavigne, acostumado a comandar produções ligadas ao humor (Casseta & Planeta, TV Pirata e Dicas de um sedutor). Para ele, a experiência é um desafio e uma oportunidade de se reinventar “aos 50 e poucos anos”. “Encarar algo novo é sempre bom. Mais bacana ainda se for algo que faz a diferença, que tem qualidade e um lugar especial na TV brasileira. Fiz programa de humor a vida inteira e, de repente, estava tratando de temas muito sérios. Apesar de estilos diferentes, as comédias e Na moral têm uma forte característica em comum: a provocação. Eles fazem a diferença, trazendo temas que incomodam e repercutem no dia a dia das pessoas. Cada um no seu estilo, claro. Essa provocação é o que mais me recompensa. Tentamos sempre ir um pouco além dos limites, além do que nos pedem e do que é esperado”, analisa o diretor.
Lavigne diz que Na moral se tornou mais popular. “Na rua e nos comentários das pessoas, sinto que o programa vem se tornando um hábito, e isso é muito recompensador. Estamos realmente atingindo o nosso objetivo: usá-lo como palco de debates”, conclui. (ACB)
Três perguntas para...
Pedro Bial, apresentador
O programa dedicado ao tema “O homem digital” foi ao vivo. Como você avalia essa experiência? Ela vai se repetir?
Foi uma ótima experiência, tiramos algumas boas lições. Pode ser que, na próxima temporada, combinemos trechos ao vivo com partes gravadas, numa interação que alimenta a fogueira do contraditório.
Você teve que lidar com uma saia justa ao vivo. Leu mensagens um pouco ofensivas a você e a Arnaldo Jabor, um dos convidados. Como lidar com isso?
As redes sociais são bastante previsíveis. Sabíamos que os tweets malcriados viriam, isso estava previsto em nosso roteiro. Não foi saia justa foi uma saia rodada...
Em janeiro, você vai apresentar a 15ª edição do Big brother Brasil. O programa ainda tem fôlego depois de tanto tempo no ar? Que motivações tem para fazê-lo?
O fato de o BBB estar na 15ª edição já é uma resposta a essa pergunta. Em primeiro lugar, o que me motiva é o compromisso com os aficionados pelo programa, a capacidade aparentemente inesgotável que o formato tem de surpreender e se renovar.
“É o sucesso da temporada. O programa abre com Fernanda Montenegro falando de Simone de Beauvoir e damos a deixa para Anitta entrar, poderosa. Rendeu uma ótima discussão acerca da mulher brasileira e seus caminhos no feminismo e para além dele. A conversa saiu da teoria e se aproximou do cotidiano da brasileira, das questões práticas que ela ainda enfrenta”, destaca Bial.
Na moral, que estreou em julho de 2012 e caminha para a quarta temporada, discutiu temas polêmicos como racismo, privacidade, aborto, pena de morte, preconceito e drogas. “É um programa de debates que veio crescendo graças à demanda do público brasileiro, que deseja de fato ouvir diferentes pontos de vista sobre questões morais numa época às vezes tão confusa, de transformações sociais aceleradas”, afirma Bial.
Desde a segunda temporada, a atração é dirigida por José Lavigne, acostumado a comandar produções ligadas ao humor (Casseta & Planeta, TV Pirata e Dicas de um sedutor). Para ele, a experiência é um desafio e uma oportunidade de se reinventar “aos 50 e poucos anos”. “Encarar algo novo é sempre bom. Mais bacana ainda se for algo que faz a diferença, que tem qualidade e um lugar especial na TV brasileira. Fiz programa de humor a vida inteira e, de repente, estava tratando de temas muito sérios. Apesar de estilos diferentes, as comédias e Na moral têm uma forte característica em comum: a provocação. Eles fazem a diferença, trazendo temas que incomodam e repercutem no dia a dia das pessoas. Cada um no seu estilo, claro. Essa provocação é o que mais me recompensa. Tentamos sempre ir um pouco além dos limites, além do que nos pedem e do que é esperado”, analisa o diretor.
Lavigne diz que Na moral se tornou mais popular. “Na rua e nos comentários das pessoas, sinto que o programa vem se tornando um hábito, e isso é muito recompensador. Estamos realmente atingindo o nosso objetivo: usá-lo como palco de debates”, conclui. (ACB)
Três perguntas para...
Pedro Bial, apresentador
O programa dedicado ao tema “O homem digital” foi ao vivo. Como você avalia essa experiência? Ela vai se repetir?
Foi uma ótima experiência, tiramos algumas boas lições. Pode ser que, na próxima temporada, combinemos trechos ao vivo com partes gravadas, numa interação que alimenta a fogueira do contraditório.
Você teve que lidar com uma saia justa ao vivo. Leu mensagens um pouco ofensivas a você e a Arnaldo Jabor, um dos convidados. Como lidar com isso?
As redes sociais são bastante previsíveis. Sabíamos que os tweets malcriados viriam, isso estava previsto em nosso roteiro. Não foi saia justa foi uma saia rodada...
Em janeiro, você vai apresentar a 15ª edição do Big brother Brasil. O programa ainda tem fôlego depois de tanto tempo no ar? Que motivações tem para fazê-lo?
O fato de o BBB estar na 15ª edição já é uma resposta a essa pergunta. Em primeiro lugar, o que me motiva é o compromisso com os aficionados pelo programa, a capacidade aparentemente inesgotável que o formato tem de surpreender e se renovar.