

Veja fotos de Bruna Marquezine em gravação de 'Em família'
A história parecia atraente. A última Helena, vivida por Júlia Lemmertz, foi apresentada como uma mistura de todas as outras que levaram o nome da famosa personagem do autor. Depois de viver um amor na infância e juventude, com desfecho desastroso e traumático, ela o reencontraria na maturidade, já casada. Por ele, largaria o marido, ferido gravemente por este ex-amor, mas teria uma rival pelo caminho: a própria filha, Luiza, personagem de Bruna Marquezine.
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Daí a novela desandou. Apesar de um ótimo time de atores, além da trama principal, que nunca disse a que veio, houve estranhamento na distribuição de personagens – casos de, por exemplo, Natália do Vale, que viveu a mãe de Helena; e Ana Beatriz Nogueira, a de Gabriel Braga Nunes: todos com idades relativamente próximas.
Na dinâmica, ação e diálogos, estes sempre com maior ênfase pelo autor, sua característica mais forte, não andaram juntos. Resultado: novela morosa, muito detalhista, sem pegada.
A trama em todos os núcleos – de Juliana (Vanessa Gerbelli) e sua obsessão pela maternidade; de Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller) e a enrolação até que, finalmente, formaram um casal que nunca convenceu –, ficou devendo. E na falta de um vilão colocou-se tudo no mesmo balaio, e de um suposto mocinho, Laerte, quase que de um capítulo para o outro tornou-se o mau da fita. Doente, mas vilão. Não convenceu. Enfim, Em família encerrou expediente e não deixa saudades. Uma despedida frustrante e melancólica de Manoel Carlos, um mestre das novelas.