O “nômade” retornou de uma temporada de um ano na Irlanda, quando foi figurante em dois episódios: o segundo da quarta temporada, já exibido no Brasil, e um outro inédito (ele não soube informar quando vai ao ar). Voltou com uma bagagem repleta de histórias para contar e guardar. Sem spoilers, por favor…
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Ao todo, foram 36 horas de gravação em três dias. Em uma das cenas, ele ficou perto de Stannis Baratheon (Stephen Dillane) e Melisandre (Carice van Houten). Na outra, fez figuração para os selvagens e ficou próximo a Jon Snow (Kit Harington).
O que mais te impressionou nos bastidores da série?
A ida para as locações foi só de surpresas. Fiquei impressionado com as roupas, produção, diretores, iluminação, equipamentos. Tudo que tinha direito a uma superprodução. Consegui ver a cena de que participei esses dias. Quando vi, pensei: caramba… 12 horas de filmagem, um minuto do episódio e aquela superprodução. É mesmo incrível.
Como foram as cenas de que participou?
Em uma delas, me colocaram próximo a Stannis. Na minha frente, ficou Melisandre. Como a cena é muito escura, acabou que eu não apareci. Teve a cena da fogueira. Quando o fogo aumenta, foi um momento difícil. A atriz segurou a onda. Eu não conseguia olhar mais, porque estava muito quente. Fiquei de olhos fechados. Foi muito cansativo. Estava com armaduras e há bastante tempo em pé. A armadura pesa muito. Quando terminou a cena, ela fugiu e ficamos preocupados. Ficou como se tivesse queimado.
E a outra cena?
Na segunda filmagem, fui soldado de Stannis. Ainda colocaram um ferro e a armadura. Era muito pesado. Aí me colocaram no exército dos selvagens. A roupa é mais confortável. Foi uma cena muito complexa. Só posso dizer que foi na floresta, teve guerra, neve e morreu gente (risos). Teve uns 80 figurantes. Uma produção cenográfica incrível.
Nas gravações, você lutou?
Teve uma história engraçada. Um cara disse: "ganhei mais 20 euros, porque eu lutei". Aí me convidaram para lutar e eu aceitei...
Você já tinha pegado em uma espada?
Só em peixeira (risos). Espada, não. A gente repetiu a cena diversas vezes. O outro figurante, o meu algoz, foi me ensinando. Inclusive, teve um movimento lá em que machuquei a mão. Na hora do corre corre, é tudo de verdade. Espada de ferro. É muita complexidade da cena. Diversas câmeras ao mesmo tempo. Quem lutava ganhava mais 20 euros.
Algum momento curioso de figuração?
Teve uma curiosidade. Na cena de Stannis, tem uma espécie de prece, que a gente cantava. Foi difícil de entender. A gente tinha que cantar, orar, no momento da fogueira. Quando acabou tudo, os diretores perguntaram se queria fazer algo, mas não tinha entendido. Era para fazer a gravação do áudio. Foi surpreendente porque foi difícil decorar, já que não entendia muito bem inglês naquele momento.