Esqueça as mocinhas românticas. Isabelle Drummond está mais afiada que nunca no papel da patricinha rebelde Megan Parker, de 'Geração Brasil'. A mudança começou pelo visual da atriz. Mais loura e mais sensual, por causa de uma vasta cabeleira, Isabelle conta que demorou a se acostumar com o novo figurino, mas que é ele que a ajuda a compor mais intimamente a personagem.
Veja fotos sensuais de Isabelle Drummond
Na trama, ela volta a fazer par romântico com Humberto Carrão – em um triângulo amoroso com a personagem de Chandelly Braz. Na vida real, Isabelle namora o músico Tiago Iorc. O relacionamento, que vinha sendo mantido em sigilo, tornou-se público na festa de lançamento da trama, no Circo Voador, no Rio de Janeiro.
Isabelle apareceu com o namorado e os dois não se desgrudaram a noite inteira. A atriz também conta nesta entrevista que relutou em aceitar a personagem, já que seu último trabalho, na novela 'Sangue bom', ainda estava muito recente. Mas voltar a atuar em uma novela dos autores de 'Cheias de charme' (Filipe Miguez e Izabel de Oliveira) ajudou na decisão.
A Megan é quase uma personagem do mundo das celebridades americanas. Como está sendo o trabalho?
Ela vive nesse universo muito midiático, então não tem limites, mas não é só porque ela quer. Ela se vê lançada nesse mundo e não sabe como se livrar. Mas, no fundo, ela é uma menina dócil. A própria caracterização tem uma mistura de personalidades. Ao mesmo tempo em que tem uma menina meiga, patricinha e fresquinha, tem uma coisa rasgada, meio rock ’n’roll.
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Na primeira vez, a gente fica curiosa, mas tudo foi sendo feito aos poucos. Primeiro, mudamos a cor do cabelo e foi meio chocante. Quando coloquei o mega hair, fiquei ainda mais chocada (risos). Mas assim que eu coloco o figurino consigo me ver na personagem. A caracterização dela é tudo. Eu ainda estava na dúvida da personalidade da Megan, mas, quando vesti a roupa, me senti nela por inteiro.
Mas é uma personagem mais mulherão, diferente do tudo que você já tinha feito até agora...
Eu acho que dá uma sensualidade bonita. É chique até, eu gostei. E, sim, a Megan é muito sexy. Ela é charmosa, dança, quer atrair mesmo. E ela vai para a balada com o objetivo de pegar alguém. Então, tive que trabalhar um outro lado, que nenhuma das minhas personagens teve. Essa é bem diferente.
O cabelo está dando trabalho?
O Cássio, que trabalha com o Fernando Torquatto (responsável pela caracterização das personagens), acompanha a gente diariamente. É ele quem retoca a raiz, faz a hidratação, essas coisas.
Ela também costuma usar uma maquiagem mais carregada...
A maquiagem dela é muito forte, principalmente o olho, porque ela quer ser rebelde, quer causar. Então, usa muito essa coisa de “eu sou louca”. É mais uma coisa de fora do que de dentro.
Você prefere ser loura ou morena?
Gostaria de, quando terminar, deixar um tom um pouco mais escuro. Esse tom é muito mais da personagem e não tem muito a ver com o meu estilo.
Ela não tem limites. Chega a ser uma bad girl?
Acho que não. Ela vai ser presa porque bebe e dirige, o pai vai lá e cobre. Ela é protegida, mas sente falta de limite e de carinho. O pai dela é um pouco ausente.
Então ela é rebelde? E você, também é assim?
Nesse aspecto, eu sou um pouco diferente dela, porque não tenho essa rebeldia, mas não é uma coisa dela ser assim. Ela está inserida em um universo assim. Talvez, se eu vivesse a vida da Megan, eu também fosse como ela. Quando eu entro nela, me dá vontade de fazer essas coisas (risos).
Como é a sua relação com a tecnologia?
Eu uso mais o celular. Hoje, tem de tudo, mas eu só gosto mesmo do celular. Uso muito Instagram e aplicativos de música.
E sobre o sotaque, como está fazendo?
Na verdade, eu não faço sotaque. Ela tem a família toda brasileira. Estudamos vários tipos de pessoas e encontramos o meio termo. A personagem da Cacau (Cláudia Abreu) tem mais, por causa da personalidade dela, mas a Megan não.