Petição para deportar Justin Bieber dos EUA tem mais de 17 mil assinaturas
Se o abaixo assinado atingir um total de 100 mil assinaturas até fevereiro, ele será enviado à administração do governo americano para ser analisado
Uma petição no site da Casa Branca já ganhou mais de 17 mil assinaturas ao pedir a deportação do cantor pop Justin Bieber. Nascido na província de Ontário, no Canadá, o astro de 19 anos mora nos Estados Unidos desde 2007, ano em que começou a carreira na música pop. Se o abaixo assinado atingir um total de 100 mil assinaturas até fevereiro, ele será enviado à administração do governo americano para ser analisado.
"Nós, o povo dos Estados Unidos, sentimos que estamos equivocadamente representados no mundo da música pop. Gostaríamos de ver o perigoso, inconsequente, destrutivo e drogado Justin Bieber deportado e seu green car, revogado. Ele não somente ameaça a segurança de nosso povo como também é uma péssima influência para nossa juventude. Nós, o povo, gostaríamos de ver Justin Bieber removido de nossa sociedade", diz a petição.
Bieber foi preso na última terça-feira (21/1) em Miami Beach depois de participar de um pega. O cantor foi indiciado por dirigir embriagado e sem carteira, por porte de drogas e resistência à prisão. Ele foi solto no mesmo dia após pagar uma fiança de US$ 2,5 mil.
A petição foi aberta na sessão We the people ("Nós o povo"), uma área criada pela administração de Barack Obama em 2011 para abrir espaço para o diálogo com a sociedade. Segundo o jornal Hollywood Reporter, o cantor não seria portador de um Green Card (permissão para trabalhar e residir permanentemente no país), como diz o abaixo-assinado, mas de um visto temporário especial concedido a atletas, personalidades acadêmicas e outras que o governo americano considere de destaque.
Mesmo assim, Bieber pode ser deportado caso seja declarado culpado de crimes e delitos. A petição foi iniciada na própria terça, dia da prisão do astro. No entanto, alguns advogados especializados em imigração que comentaram o caso explicaram que, como foi indiciado pela primeira vez, as acusações ainda não são suficientes para deportar o cantor.