A atriz Julie Gayet, suposta amante do presidente François Hollande, teve cancelada a sua nomeação pelo governo francês para um júri da Villa Médicis, anunciada anteriormente pela prestigiada instituição artística francesa situada em Roma em seu site.
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"Seu nome foi proposto por Eric de Chassey, diretor da Academia da França em Roma, mas a ministra decidiu não nomeá-la. O decreto não havia sido assinado", indicou à AFP o gabinete da ministra Aurélie Filippetti. Julie Gayet será substituída pela roteirista Emmanuèle Bernheim, disse Filippetti.
Perguntado na tarde de terça-feira sobre sua relação com a atriz, François Hollande pediu respeito à vida privada, limitando-se a admitir que sua companheira Valérie Trierweiler passava por momentos dolorosos. Depois de um conselho de ministros semanal nesta quarta, a porta-voz do governo, Najat Vallaud-Belkacem, chegou a defender a escolha feita pelo diretor da Academia.
Julie Gayet, "atriz, diretora, produtora", era "totalmente legítima para fazer parte de um júri na Villa Médicis", declarou Najat Vallaud-Belkacem. "Se alguns na imprensa decidiram fazer um barulho midiático em torno do tema, eu preciso encerrar este assunto rapidamente para não gerar discussões inúteis", acrescentou.
Entrevistado pelo canal i-Télé sobre esta nomeação, o ministro do Orçamento, Bernard Cazeneuve, se referiu nesta quarta-feira à Julie Gayet como companheira do presidente, mas se corrigiu rapidamente. Hollande "não quis nomear ninguém, sua companheira tem uma atividade artística", disse, repetindo as palavras do jornalista que o entrevistava.
Mas o ministro se corrigiu rapidamente: "Para começar, ela não é sua companheira. Mas eu não tenho nada a confirmar sobre este tema, nada a dizer", declarou.