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A Wanda é seu trabalho de maior notoriedade na TV?
Realmente é uma personagem que vem me surpreendendo a cada dia. Inicialmente sabia que ela seria vilã, trabalharia com essa questão do tráfico humano, estaria envolvida nos negócios da Lívia (Cláudia Raia), mas a forma como ela chegou tão rápido, isso me pegou de surpresa. A personagem deu uma crescida na trama, ganhou muita visibilidade. Mas ela foi tomando vida própria, ganhando terreno, e eu fui junto. Claro que por trás desse sucesso tem todo o conjunto da obra; tem a Glória (Perez, autora), a direção, os colegas de cena. E isso acontece. Em alguns trabalhos a personagem tem mais espaço, já em outros tem menos. Isso é comum numa novela.
Dá trabalho, sim, ainda mais uma como a Wanda, que é recheada de nuances. Não dá para chegar e falar só o texto, do tipo: ‘Vamos lá em casa tomar um chá?’ (risos). Ela exige um estudo, uma interpretação. Até porque tudo é muito dúbio nela. Tem horas que ela é amiga, vilã, debochada... Então, posso dizer que a Wanda realmente me dá muito trabalho. Mas estou amando! Tem dias que é ótimo, mas em outros é pesado, porque tem cenas que são pesadas e não é fácil gravar uma cena traficando um bebê.
Esta é a primeira vez que você dá vida a uma antagonista na TV. Estava à espera dessa oportunidade?
É muito bom fazer uma vilã, que é uma coisa nova para mim. A expectativa é maior e o trabalho torna-se bem divertido. No final, é mais divertido que penoso.
Com tanto sucesso de crítica e de público, pode-se dizer que Wanda é sua personagem de maior projeção na TV?
Como a Wanda está presente na trama principal, acho que as pessoas comentam mais... Porém, sem dúvida, ela é a minha personagem de maior projeção na TV. Já fiz muitos trabalhos bacanas antes, porém, com a Wanda tive a chance de fazer pela primeira vez uma vilã. Os fãs agora me dão os parabéns pelo trabalho, falam que me adoram, mas que odeiam a Wanda. Agora eles estão me vendo fazer maldades no ar (risos). Acho isso divertido e o bacana é que eles sabem perfeitamente me diferenciar da personagem. As pessoas sempre foram carinhosas e me tratam até hoje com muito respeito.
Ao sair do Projac, depois de um dia pesado de gravação, você consegue se desligar totalmente da Wanda?
Quando saio de cena consigo me desligar totalmente da Wanda. Não a carrego para casa. Claro que vivo algumas situações em que o cérebro sabe que é mentira, mas o corpo não e as executa (risos). Por isso, às vezes saio da gravação exausta. Dá trabalho fazer a Wanda. Ela é uma personagem de várias nuances e que tem me proporcionado momentos maravilhosos na profissão.
A personagem tem se metido em vários embates com Morena (Nanda Costa) e Lucimar (Dira Paes) e as cenas de briga vêm dando audiência para a novela. Como isso se dá na gravação?
Esta é a primeira vez que faço cenas de briga na TV e não é complicado porque tudo é muito bem coreografado. O difícil é repetir a mesma emoção durante as vezes em que repetimos a gravação. Até porque o desgaste emocional é grande. Sempre tento fazer o mais perto do real e às vezes fico roxinha (risos). Na última cena de briga que gravei com a Dira (Paes), que foi até menor que as outras, a gente fez muita força física nos braços e nas pernas e eu fiquei com muita dor. Mas estou adorando! (Risos)!
Mesmo com um ritmo de gravação puxado, quando você tem um tempo livre o que costuma fazer?
Quando não gravo, eu faço ginástica. Quando não tenho tempo de ir para minha aula de ginástica, subo a escada ou então corro. Só fico com pena de não ter voltado mais para o balé por falta de tempo. Mas quero é gravar mais e mais para a Wanda crescer muito. Quando dá tempo, também gosto de ir ao cinema ou ao teatro.
Você também cuidada da alimentação?
Evito todas aquelas coisas que a gente sabe que fazem mal. Então, procuro levar minha comida de casa, sempre com uma salada, porque sei que é feita de maneira mais saudável, balanceada. Mas se vou a uma festa no fim de semana, não passo fome e como o que me dá vontade. Acho que tem de ter esse equilíbrio, senão a gente não aguenta.
Você é uma mulher vaidosa no dia a dia? Segue algum ritual diário para estar sempre bem?
Eu me cuido dentro de um limite e não tenho aquela vaidade extrema. Não saio de casa sem maquiagem, com um bom corretivo, um batom e um lápis. Gosto de passar um creme no corpo e um protetor solar.
Uma de suas marcas é o sorriso...
Lá em casa todo mundo é assim: ri alto, é bem alto-astral. Eu sou o tipo de pessoa que não guarda rancor de ninguém e não fico chateada. Como uma boa libriana, sou justa, e se tem alguma coisa nesta vida que me tira do sério é a injustiça. Mas, ao mesmo tempo, dois minutos depois já esqueci e virei a página. Não sei se essa é a melhor maneira de se viver, mas é a minha maneira de ser. Não levo o mau humor comigo e também não alimento desafetos.
Salve Jorge caminha para a reta final. Qual o desfecho que você espera para Wanda?
Quero que a Wanda cresça cada vez mais na trama e espero o pior desfecho possível para ela. Como Totia, eu fico com pena e defendo minha personagem (risos), mas ela tem que sofrer muito, ser presa e ir parar na cadeia ou até morrer.
O quer você pensa em fazer após Salve Jorge?
Tenho o projeto de um musical, mas não está nada definido. Estou sem tempo de ler os textos, ver as coisas. Mas, quando acabar a novela, quero voltar aos palcos.
Qual o saldo que fica do trabalho em Salve Jorge?
Até agora tenho aproveitado ao máximo o que a Wanda tem me proporcionado. Ela me deu maior visibilidade, descubro coisas, ultrapasso obstáculos na minha profissão que eu não sabia se poderia ou não ultrapassá-los.