Bar no Anchieta, em BH, homenageia ídolos da ciência, esporte, música e cinema

Felipe Aguiar e o painel de mitos do bar no Anchieta (foto: MARCOS VIEIRA/EM/D.A PRESS)

“Ser mito é jogar sua long neck na lixeira para não sujar a rua.”

“Ser mito é não jogar papel higiênico no vaso.”

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Essa é a concepção de “mitar”, na opinião dos proprietários do novo estabelecimento boêmio da Rua Pium-í, no Anchieta. Inaugurado há cerca de três meses, o Mito Bar pertence a Alexei Vallerini, Fabiano Aguiar, Fernão Horta e Felipe Aguiar, também sócios do Grupo Almanaque. O quarteto assegura que o nome da casa não tem ligação com o presidente Jair Bolsonaro. “Aqui, não fazemos apologia política e nem temos time de futebol. Para nós, mitos são os ídolos da música, esporte e da ciência, por exemplo. Alguém que fez diferença ou algo extraordinário”, explica Felipe.

Quem dá as boas-vindas aos clientes é a ilustração de Ronaldinho Gaúcho. Lá dentro, eles se deparam com Marilyn Monroe, Michael Jackson, Pelé, Usain Bolt, Frank Sinatra, Elis Regina, Lady Di, Mick Jagger, Monalisa, Frida Kahlo, Ayrton Senna e até com o ET. De quarta-feira a domingo, músicos sobem ao palco para apresentar repertório que vai do rock e do pop ao sertanejo e MPB.

“As pessoas se surpreendem quando entram aqui. Por fora, parece que o bar é menor, mas temos capacidade para 250 pessoas. Nosso painel virou atração. Todo mundo fica tentando adivinhar quem são as pessoas homenageadas”, comenta Felipe Aguiar.

Na porta de cada banheiro há frases de mitos. A tenista norte-americana Serena Williams ficou encarregada do toalete feminino, o empresário Steve Jobs do masculino, e o físico britânico Stephen Hawking do banheiro para portadores de necessidades especiais.

FICHAS

A casa, que mescla balada e bar, funciona no esquema de fichas, que podem ser compradas em caixas físicos ou móveis. “É bem mais prático e rápido. Facilita muito para quem quer fazer comemoração ou evento corporativo. Também trabalhamos com reservas”, informa Aguiar.

O cardápio é variado. Entre as opções de finger food (pequenas porções para comer com as mãos) estão batata frita (R$ 16), bolinho de bacalhau (R$ 25) e pastéis mistos (R$ 24). Espetinhos se destacam. Há dos tradicionais salsichão e coração (R$ 8) aos especiais de alcatra e de almôndegas com queijo (R$ 9), passando pelos gourmets (R$ 10): costelinha de leitão desossada com BBQ, avestruz e torresmo de barriga. A sessão mito na brasa oferece espetos de filé de tilápia (R$ 14) e de picanha angus (R$ 16).

Quem preferir algo mais leve pode optar por comida japonesa: temaki (R$ 24 a unidade), combinados de sushi e sashimi (R$ 34), rolinho primavera (R$ 18, quatro unidades) e hot roll philadelphia (R$ 32, nove unidades).

A casa serve cervejas long neck de marcas tradicionais (de R$ 8 a R$ 11) e artesanais (de R$ 10 a R$ 24), além de chope (de R$ 8 e R$ 16). Também há shots de cachaça, rum, uísque e tequila (de R$ 9 a R$ 30).

A carta de drinques está a cargo do barman Tomaz Almeida. Destacam-se os que levam gim e tônica, apresentados com visual diferente: pitaia, morango e suco de limão ou kiwi com pimenta-rosa. O preço varia de R$ 22 a R$ 26, dependendo da marca do gim.

Para quem vai com a turma, uma sugestão são os combos de cerveja ou destilados, que custam de R$ 180 a R$ 580.

MITO BAR
Rua Pium-í, 672, Anchieta. (31) 3646-8723. Abre de terça a quinta-feira, das 17h à 0h30; sexta, das 17h às 2h; sábado, das 15h às 2h; e domingo, das 15h à 0h30.