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BH ganha restaurante de comida colombiana que serve as famosas arepas


A Colômbia é o país do escritor Gabriel García Márquez, da cantora Shakira, do artista plástico Fernando Botero, do mar de sete cores e... das arepas. Lembrando a panqueca, essa iguaria gastronômica corresponde à tapioca brasileira e aos tacos mexicanos. À base de milho moído ou de farinha de milho pré-cozido, ela está presente nas mesas populares colombianas, venezuelanas e panamenhas.

Natural de Medellín, a família Guerra se mudou há 18 anos para o Brasil. Ao escolher Belo Horizonte para morar, os colombianos perceberam a falta de um restaurante que servisse por aqui a comida tradicional de seu país. Foi assim que surgiu, há quatro meses, o Quero Arepas, aberto no Bairro Carmo. A casa oferece nove variedades da iguaria.

“BH reúne uma grande comunidade de colombianos e muitos brasileiros têm ido frequentemente ao nosso país. Aqui tem restaurante mexicano, peruano, italiano, japonês, indiano, uruguaio e argentino, mas faltava um de comida da Colômbia”, diz Hiroshima Guerra, proprietária da casa e matriarca do clã.

A decoração traz elementos e objetos típicos do país, entre chapéus e flores.

Também é marcante a presença das cores da bandeira da Colômbia – azul, amarelo e vermelho.

“A ideia é que o cliente tenha uma experiência totalmente colombiana. Só tocamos músicas de lá, todos os funcionários são da Colômbia, os temperos e a maior parte dos ingredientes vêm do meu país. Faço questão de estar sempre no restaurante para poder supervisionar e interagir com os clientes. Gosto de explicar tudo sobre as arepas e sobre a minha terra”, diz Hiroshima.

QUEIJO O sabor mais tradicional é a ocañera, com queijo de minas e muçarela (R$ 14,50). Hiroshima conta que em seu país usa-se o quesito, queijo típico colombiano. No entanto, devido a restrições da vigilância sanitária, não é possível importar esse ingrediente. “A gente substitui pelo queijo de minas, que tem a mesma textura”, explica.

A arepa antioqueña leva carne desfiada, queijo e molho especial (R$ 16,50).
Tem muita saída a  colombianita, com frango desfiado, cogumelos, ovos de codorna, queijo e molho especial (R$ 16,50). Hiroshima e a família decidiram prestar homenagem ao país que os acolheu com a arepa brasilerita, com carne-seca, cebola roxa e catupiri (R$ 17,50). Segundo ela, faz sucesso entre os jovens a arepa burguer – carne de hambúrguer, bacon, alface, queijo e tomate (R$ 16,50).

Todas as variedades vêm acompanhadas de dois molhos: o encurtido (picante, com coentro, cebola, tomate e pimenta doce colombiana) e o hogao (à base de manteiga, com tomate e cebola). “Muita gente pergunta por que a gente não faz arepa doce. É porque não combina, o nosso paladar não aceita. Esse é um prato salgado”, diz Wendy Guerra, filha de Hiroshima.

COQUETÉIS A coquetelaria da Colômbia, mundialmente famosa, começa a ganhar destaque no Quero Arepas, que passou a oferecer drinques como o coco loco, com licor colombiano de coco, rum, leite condensado e limão (R$ 11), e a limonada de coco (sem álcool). A casa também serve refrigerantes e suco em lata (R$ 5), além de cerveja long neck (R$ 7).

QUERO AREPAS
Rua Passatempo, 274, Bairro Carmo. (31) 3658-6455.
Abre terça e quarta-feira, das 17h às 23h; quinta e sexta-feira, das 17h à meia-noite; e sábado, das 16h à meia-noite..