Por achar o queijo do produtor Luciano Machado fora do comum, Cássio Avelino, dono da Néctar do Cerrado, brinca de chamá-lo de “brie da Canastra”: recebe de 10 a 12 peças dele por mês e nos meses mais frios é comum formar lista de espera para comprá-lo. “A pergunta mais feita é se a casca pode ser comida ou não. Eu gosto e acho que o sabor e a picância estão concentrados ali”, diz ele.
Lá, os mofados (que custam cerca de 20% a mais) representam até 15% das vendas. Guilherme Vieira, proprietário da Roça Capital, onde há oito mofados em oferta, resume: “Quanto mais estranho, mais o queijo chama a atenção, mas se não fizéssemos degustação, provavelmente não venderíamos. Quem experimenta geralmente opta pelo mofado”.